2008-05-17 12:31:14

BENTO XVI RECEBE MEMBROS DAS PONTIFÍCIAS OBRAS MISSIONÁRIAS


Cidade do Vaticano, 17 mai (RV) – Bento XVI recebeu na manhã deste sábado os 150 participantes do encontro realizado pelas Pontifícias Obras Missionárias.

Em seu discurso, o papa expressou sua satisfação com a audiência e fez uma saudação especial ao Cardeal Ivan Dias, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos.

Em seguida, o papa sublinhou que graças ao intenso trabalho das Pontifícias Obras Missionários se torna realidade o conceito do Concílio Vaticano II, segundo o qual "toda a Igreja por sua natureza é missionária".

Bento XVI destacou que a missão é uma tarefa e um dever de todas as Igrejas, que, como redes comunicantes, compartilham pessoas e recursos para realizá-la. A Igreja é o lugar onde o Espírito se manifesta com a riqueza de seus carismas, doando a cada fiel o chamado e a responsabilidade da missão. A sua missão é a comunhão.

"Aos germes de desagregação entre os homens, que a experiência cotidiana mostra tão radicados na humanidade por causa do pecado, a Igreja local contrapõe a força geradora de unidade do Corpo de Cristo", sublinhou o Papa.

Bento XVI recordou que, por meio da reflexão que desenvolveram nas últimas décadas, as Pontifícias Obras Missionárias inseriram-se no contexto dos novos paradigmas de evangelização e do modelo eclesiológico de comunhão entre as Igrejas. Também nesta fase da história da Igreja, afirma, o carisma e o trabalho das Pontifícias Obras Missionárias não se esgotaram e não nunca devem faltar.

"Continua ainda urgente e necessária a missão de evangelizar a humanidade. A missão é um dever ao qual é necessário responder: 'Ai de mim se eu não evangelizar'. O Apóstolo Paulo, a quem a Igreja dedica um ano especial na recordação dos dois mil anos de seu nascimento, compreendeu na estrada de Damasco, e depois experimentou durante o seu ministério, que a redenção e a missão são atos de amor."

É o amor – continuou o papa citando a Gaudium et spes – que deve nos impulsionar a anunciar com franqueza e coragem a todos os homens a verdade que salva. Um amor que deve ser irradiado em todas as direções e chegar ao coração de cada homem.

O papa finalizou o seu discurso afirmando que cabe às Pontifícias Obras tornar a "Missio ad Gentes" o paradigma de toda a sua atividade pastoral. De modo particular, a Pontifícia União Missionária deve "promover e difundir cada vez mais entre o povo cristão o mistério da Igreja, ou seja, o espírito missionário". (SP/BF)







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