2008-05-14 14:53:30

A atenção e afecto da Igreja Católica pela Africa num curso para africanos sobre a diplomacia da Santa Sé


(14/5/2008) O arcebispo Dominique Mamberti, secretario para as relações com os estados, inaugurou nesta terça feira na Universidade pontifícia Gregoriana de Roma a segunda edição do curso sobre a diplomacia da Santa Sé para os diplomatas africanos, organizado pela Fundação Gregoriana e pelo instituto internacional Jacques Maritain.
O sucesso da acção diplomática pontifícia - recordou o arcebispo Dominique Mamberti- é testemunhado pela atenção com a qual, um numero cada vez maior de pessoas no mundo, olham para o Papa como actor de paz sobretudo quando ergue a sua voz para recordar as exigências do bem comum, o respeito da pessoa humana e dos direitos civis..
E ninguém, mais do que o homem africano com as suas aspirações, os seus dramas, os seus lutos e as suas ressurreições, pode ser destinatário e ao mesmo tempo portador de uma paz que passe também através da diplomacia.
Eis portanto que nesta ocasião se renova a atenção e a sincera afeição da Igreja Católica pela África, um continente - salientou o arcebispo Dominique Mamberti - que não é imóvel mas se encontra em caminho e possui sabedoria e recursos para enfrentar e resolver a sua difícil situação. E se a África superar através da mediação internacional e a procura do consenso a grave crise em que se encontra, será talvez também graças ao 21 conselheiros de embaixada ( provenientes entre outros do Egipto, Ruanda, Marrocos, Nigéria e Sudão) que , durante as duas próximas semanas – em Roma até ao próximo dia 19 e em Turim de 20 a 25), aprenderão os aspectos salientes da politica externa do Vaticano.
O interesse da Santa Sé pelo continente africano é profundo, como recordou o Secretario de Estado do Vaticano para as relações com os estados, e os dados disponíveis testemunham que ele se desenvolve a vários níveis: actualmente 49 paises africanos entre 53 mantêm relações diplomáticas bilaterais com a Santa Sé, que se ocupa da Africa também através da fundação Pró Africa, desejada por Paulo VI e a fundação João Paulo II para o Sahel.
Durante o sue Magistério Bento XVI também já se ocupou varias vezes dos problemas que abalam os países africanos.








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