2008-05-13 18:17:45

ABERTOS TRABALHOS DA PLENÁRIA DO PONTIFÍCIO CONSELHO DA PASTORAL PARA OS MIGRANTES E OS ITINERANTES


Cidade do Vaticano, 13 mai (RV) - “A família migrante e itinerante” é o tema da XVIII assembléia plenária do Pontifício Conselho para os Migrantes e os Itinerantes, que começou esta manhã em Roma com os informes do presidente do Organismo vaticano, cardeal Renato Raffaele Martino, e do secretário, Dom Agostino Marchetto.

Qualificar cada vez mais a criatividade e o zelo dos agentes pastorais no campo da migração, sem nunca perder a orientação comum fundamental, que é o de realizar o plano de Deus, que quis que o homem e a mulher formassem uma só carne no vínculo do matrimônio: foi este o objetivo indicado pelo cardeal Raffaele Martino, depois de ter examinado o tema da família migrante e itinerante no mundo globalizado de hoje.

O cardeal Martino observou que a própria família é um dos fatores propulsores da mobilidade das pessoas. Emigra-se – disse ele – para encontrar condições mais favoráveis de vida; foge-se para encontrar refúgio em terras hospitaleiras; deslocamo-nos para estudar no exterior; enfrenta-se uma viagem turística também para fortalecer os vínculos familiares; trabalha-se no mar ou na aviação civil para dar sustento aos entes queridos. Existem, ainda – como ressaltou o card. Martino – diversas circunstâncias para a família referentes à estrada: no caminho da peregrinação, no nomadismo por cultura e tradição, na viabilidade como usuários, na triste exploração da prostituição, na busca de uma morada para os sem-teto e de uma acolhida para tantos menores.

Em síntese, a recomendação do cardeal Martino é de “empenhar-se para que a família, célula vital de toda sociedade, possa viver unida mesmo na mobilidade e, quando isto não for possível, possa encontrar uma comunidade ou um lugar em que experimentar um clima familiar”.

Outra reflexão do cardeal Martino sobre a célula familiar foi sobre a missão educadora que deve exercer. Mediante o exemplo e o diálogo, os pais podem exercer a tarefa de catequistas dos seus filhos, oferecendo uma cultura da vida, no respeito aos valores, na harmonia das relações, na observância da religião e na salvaguarda da Criação.

Já o secretário do Pontifício Conselho, D. Marchetto, se dirigiu não só aos agentes no campo, mas a todos os sacerdotes, às comunidades paroquiais e às comunidades cristãs para que transformem a família migrante e itinerante num fator mais eficaz para a evangelização e a consolidação dos valores cristãos. O objetivo indicado é o de tornar a família não só beneficiária da ação pastoral e caritativa da Igreja, mas também protagonista da evangelização, no seu âmbito específico. (PL)







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