NESTA QUARTA-FEIRA, CONCERTO DA ORQUESTRA FILARMÔNICA CHINESA EM HONRA A BENTO XVI: GESTO DE SENSIBILIDADE E ATENÇÃO AO PAPA

Cidade do Vaticano, 06 mai (RV) - A grande música será protagonista, amanhã à tarde, com o concerto, na Sala Paulo VI, no Vaticano, da Orquestra Filarmônica Chinesa em honra e na presença de Bento XVI. A “China Philarmonic Orchestra” de Pequim e o “Shanghai Opera House Chorus” executarão o Réquiem de Wolfgang Amadeus Mozart, sob a direção do maestro Long Yu. Efetivamente, a música se confirma como instrumento extraordinário para o diálogo entre os povos e as culturas. A esse propósito, eis a reflexão do Pe. Angelo Lazzarotto, missionário e sinólogo do PIME _ Pontifício Instituto das Missões Exteriores:

Pe. Angelo Lazzarotto:- ”Como disse o diretor dessa ‘Orquestra Filarmônica’ de Pequim, Long Yu, que é de Xangai, mas que estudou na Alemanha e que é conhecido universalmente pela sua capacidade, ele mesmo destacou que a música é uma linguagem universal. A música ajuda o diálogo entre os povos e as culturas. Ontem, por exemplo, o ‘Diário do Povo’, reproduzindo o ‘China Daly’ que é o jornal mais popular em língua inglesa de Pequim, referia a notícia do concerto dando esse destaque de um diálogo cultural entre os povos, como dizia também um oficial do Ministério do exterior, um intercâmbio entre povos mediante a cultura e a arte.”

P. É universalmente sabido que Bento XVI ama a música. Essa homenagem da China demonstra _ pode-se dizer _ também uma atenção pela pessoa do Santo Padre? 
Pe. Angelo Lazzarotto:- ”Diria que sim. È óbvio! A orquestra de Pequim chegou domingo à Europa e faz a sua primeira etapa justamente em Roma. O fato de terem proposto a possibilidade de fazer essa performance na Cidade do Vaticano em honra ao papa, penso que demonstre a sensibilidade e também o conhecimento que têm do amor que o papa Bento XVI tem pela música, em particular de seu apreço por Mozart.” (RL)