Cidade do Vaticano, 04 mai (RV) - "O Santo Rosário não é uma prática relegada
ao passado", mas é uma oração que "traz paz e reconciliação": foi o que disse Bento
XVI na conclusão da oração mariana presidida no final da tarde de sábado na Basílica
de Santa Maria Maior.
Muitos fiéis participaram da celebração no primeiro
sábado de maio, mês tradicionalmente dedicado a Maria. Entre os presentes, estava
também o novo prefeito de Roma, Gianni Alemanno, a quem o papa fez votos de um "profícuo
serviço para o bem de toda a comunidade romana".
MariaSalus Popoli
Romani: o ícone de Nossa Senhora, Salvação do povo romano, acolheu Bento XVI na
sua entrada na Basílica de Santa Maria Maior. O Santo Padre o venerou em silêncio
antes de dar início à oração dedicada a Maria, o Santo Rosário. A recitação dos mistérios
gozosos relembrou as etapas da vida de Cristo, que vão da Anunciação a Maria ao episódio
de Jesus no templo, sentado entre os doutores.
Momentos sugestivos, que suscitaram
no próprio papa lembranças de sua infância: "Na experiência da minha geração, as noite
do mês de maio evocam doces recordações ligadas aos encontros vespertinos para homenagear
Nossa Senhora. De fato, como esquecer a oração do Rosário na paróquia ou nos pátios
das casas e nas praças das pequenas cidades?".
Bento XVI deteve-se em seguida
sobre a força ainda viva do Terço e sobre a sua dimensão de oração portadora de paz:
"Hoje, juntos, confirmamos que o Santo Rosário não é uma prática relegada ao passado,
como oração de outros tempos, a qual pensar com saudade. O Rosário está, ao invés,
conhecendo quase uma nova primavera. Este é, sem dúvida, um dos sinais mais eloqüentes
do amor que as jovens gerações nutrem por Jesus e por sua Mãe, Maria. No mundo atual
tão dispersivo, esta oração ajuda a pôr Cristo no centro, como fazia Nossa Senhora,
que meditava interiormente tudo o que se dizia sobre seu Filho e também aquilo que
Ele fazia e dizia".
O Papa fez ainda um convite a todos os fiéis, a fim de
que durante o mês mariano sintam-se próximos e unidos na oração, formando assim, com
a ajuda de Maria, "um só coração e uma só alma".
"Confio a todos vocês as
intenções mais urgentes do meu ministério, as necessidades da Igreja, os grandes problemas
da humanidade: a paz no mundo, a unidade dos cristãos, o diálogo entre todas as culturas.
E pensando em Roma e na Itália, convido todos vocês a rezarem pelos objetivos pastorais
da Diocese e pelo desenvolvimento solidário deste amado país." (SP/BF)