2008-04-29 20:54:35

BISPOS CUBANOS INICIAM, NO VATICANO, SUA VISITA ‘AD LIMINA’


Cidade do Vaticano, 29 abr (RV) - Está em andamento, no Vaticano, a visita 'ad Limina' dos bispos de Cuba, que se prolongará até sábado, dia 3 de maio. Ontem, o Santo Padre recebeu em audiência um primeiro grupo de prelados caribenhos, conduzido pelo arcebispo de Havana, Cardeal Jaime Lucas Ortega y Alamino. O encontro com Bento XVI dá-se no ano em que se celebra o décimo aniversário da histórica visita de João Paulo II à Ilha.

Em 1998, João Paulo II exortou Cuba a abrir-se ao mundo e o mundo a abrir-se a Cuba. Foram necessários dez anos para que começassem a ser dados os primeiros pequenos passos nessa direção.

Uma das últimas repúblicas socialistas do planeta, Cuba foi conduzido durante 49 anos por Fidel Castro, um dos principais artífices da revolução, que em 1959 derrubou o regime de Fulgêncio Batista.

Recentemente, em 19 de fevereiro passado, o chamado "líder máximo" deixou a condução do país por motivos de saúde, e passou o timão ao irmão Raúl. O novo presidente iniciou imediatamente uma política de tímidas reformas, voltadas a melhorar a condição econômica de Cuba e a ampliar a esfera das liberdades pessoais de todo cidadão.

Os católicos na Ilha representam 59,7% dos mais de 11 milhões de habitantes. A Igreja cubana conta três arquidioceses metropolitanas, Camagüey, San Cristobal de la Havana e Santiago de Cuba, e oito dioceses sufragâneas.

O atual presidente da Conferência Episcopal Cubana é o arcebispo de Camagüey, Dom Juan García Rodríguez. A Conferência mantém um delegado permanente junto ao Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) e publica um noticiário on-line intitulado "Nosotros Hoy", que pode ser acessado no endereço /a> .

Por fim, um importante passo avante nas relações entre Estado cubano e Igreja teve lugar após a visita do cardeal-secretário de Estado, Tarcisio Bertone, realizada entre os dias 21 e 26 de janeiro passado.

Entre as preocupações expressas pelo purpurado na ocasião, encontra-se a difícil situação econômica que os cubanos sofrem por causa do embargo que João Paulo II já havia definido como "inaceitável, prejudicial para o povo cubano e carente de ética". (RL/BF)







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