(12/3/2008) O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa está a acompanhar
com “interesse e alguma preocupação a situação dos professores” – disse D. Carlos
Azevedo, secretário da Conferência Episcopal Portuguesa. Reunido esta Terça-feira
, em Fátima, o Conselho Permanente preparou também Assembleia Plenária da CEP a realizar
de 31 de Março a 3 de Abril. “Sendo os agentes mais responsáveis pelo futuro de
Portugal – os alunos são a razão de ser do seu trabalho -, este mal-estar pode reflectir-se
numa crise emergente na educação” – referiu D. Carlos Azevedo. No futuro próximo,
os bispos irão pronunciar-se sobre a questão da educação em Portugal. “Há um documento
sobre a escola, mas deixaremos para mais tarde uma tomada de posição”. E adianta:
“é um assunto muito complicado, Bento XVI publicou, recentemente, um documento pequeno,
mas sugestivo sobre a crise emergente da educação”. A “cultura de exigência” é
fundamental na educação. Por outro lado – refere o Secretário da CEP – “deve existir
um respeito grande por aqueles que são os mais directos agentes desse trabalho educativo
que são os professores”. A questão dos caminhos pastorais – reflectidos durante
este triénio da CEP - que à luz do discurso do Papa Bento XVI na visita «Ad Limina»
tiveram “outro impulso e alcance” foi outro ponto abordado no Conselho Permanente. Na
próxima Assembleia Plenária da CEP haverá eleições para o próximo triénio.