2008-02-18 09:37:54

APELO DO PAPA PELO LÍBANO, NO ANGELUS DOMINICAL


Cidade do Vaticano, 18 fev (RV) - Bento XVI rezou, ontem, ao meio-dia, a oração dominical do Ângelus, com milhares de fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro. Em sua alocução, que precedeu a oração mariana, o Papa fez um premente apelo pelo Líbano, que demonstra sua constante preocupação pelo clima de tensão naquele país:

“Há quase três meses, _ disse o Papa _ o país não consegue escolher um chefe de Estado. A crise e o apoio – oferecido por numerosos expoentes importantes da Comunidade Internacional, embora não tenha produzido nenhum resultado – demonstram a intenção de dar um Presidente ideal para todos os libaneses e pôr assim as bases para se superar as divisões existentes”.

Porém, disse o Papa, infelizmente, não faltam motivos de preocupação, sobretudo por causa de certa violência verbal e também dos que lançam mão até de armas e da eliminação física dos adversários. Por isso, o Santo Padre insistiu:

“Junto com o Patriarca maronita e com todos os Bispos libaneses, peço-lhes que se unam à minha súplica a Nossa Senhora do Líbano, a fim de que possa encorajar os cidadãos desta querida nação, em particular, os políticos, a trabalharem, com tenacidade, em prol da reconciliação, de um diálogo realmente sincero, da pacífica convivência e do bem de uma pátria, profundamente sentida como lugar comum”.

 
Depois deste premente apelo pelo Líbano, o Santo Padre meditou, em sua alocução dominical, sobre a celebração litúrgica do II Domingo de Quaresma: a Transfiguração de Jesus, continuando, assim, a falar do caminho penitencial, deste período litúrgico:

“A montanha – o Tabor como o monte Sinai – é lugar de aproximação com Deus. É o espaço elevado, em relação à existência cotidiana, onde se respira o ar puro da criação; a montanha é lugar de oração na presença do Senhor. Assim, a Transfiguração é um acontecimento de oração, é uma antecipação da ressurreição”.

Desta forma, disse o Pontífice, Jesus manifesta a sua glória aos seus Apóstolos, para enfrentarem as dificuldades da vida. Aqui, o Papa apresentou a figura de Maria, criatura humana transfigurada, interiormente, pela graça divina.

Ao término da sua alocução dominical, o Bispo de Roma cumprimentou os milhares de féis, presentes na Praça São Pedro, em várias línguas. Falando em italiano, dirigiu seu pensamento aos familiares das pessoas desaparecidas, em 4 de janeiro passado, na Venezuela, prometendo a todos suas orações e solidariedade espiritual. (MT-SP)







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