2008-02-03 17:40:52

BENTO XVI FAZ DISCURSO A RELIGIOSOS E RELIGIOSAS NO DIA DA VIDA CONSAGRADA


Cidade do Vaticano, 03 fev (RV) - A Vida consagrada “com a sua presença torna-se exegese vivente da Palavra de Deus”. Foi o que disse Bento XVI, na tarde deste sábado na Basílica de São Pedro na conclusão da celebração pela Festa da Apresentação de Jesus ao Templo, 12º Dia Mundial da Vida Consagrada. A celebração eucarística foi presidida pelo cardeal Franc Rode, Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, o qual na saudação que dirigiu ao Santo Padre sublinhou que os consagrados são “ministros da esperança ativa porque se comprometem, dia após dia, a manter o mundo aberto a Deus”.

A alegria do testemunho, a seqüela de Cristo, a ligação imprescindível que a Vida Consagrada tem com o Evangelho, são os temas centrais do discurso do Papa aos milhares de religiosos e religiosas, presentes na Basílica Vaticana, por ocasião do Dia Mundial da Vida Consagrada. Um encontro, disse Bento XVI, ainda mais significativo pelo “contesto litúrgico da festa da Apresentação do Senhor”.

Recordando o “sim” de José e Maria que agiram segundo “a Lei do Senhor”, o Papa recordou como este comportamento constitua um exemplo eloqüente de “testemunho” e sublinhando que “à Palavra de Deus na vida da Igreja será dedicada a próxima sessão ordinária do Sínodo dos Bispos”, exortou:
“Peço-lhes, queridos irmãos e irmãs, que ofereçam a esse compromisso eclesial a sua contribuição, testemunhando o quando seja importante colocar no centro de tudo a Palavra de Deus, em especial modo para muitos, como vocês, o Senhor chama a uma mais íntimo seguimento. De fato, a Vida Consagrada, está enraizada no Evangelho”.

No início “das diversas expressões de Vida Consagrada” – disse o Papa – “há sempre uma forte inspiração evangélica” e foi o “Espírito Santo a iluminar com luz nova a Palavra de Deus aos fundadores e às fundadoras”:
“O Espírito Santo atrai algumas pessoas para viver o Evangelho de modo radical e a traduzi-lo em um estilo de sequela mais generosa. Nasce assim uma obra, uma família religiosa, que com a sua presença, se torna por sua vez “exegese” vivente da Palavra de Deus. O suceder-se dos carismas da Vida Consagrada, diz o Concílio Vaticano II, pode, portanto ser lido como uma extensão de Cristo nos séculos, como um Evangelho vivo que se atualiza em novas formas”.

O Papa recordou algumas testemunhas da fé como São Bento, São Domingos, Santa Clara, São Francisco, São Vicente Pallotti, São Luís Orione e reafirmou que nas obras desses fundadores e fundadoras “espelha-se um mistério de Cristo, uma sua palavra, refrata-se um raio de luz que emana da sua face, esplendor do Pai”. “Seguir Cristo sem compromissos, como é proposto no Evangelho – reafirmou o Papa – constituiu ao longo dos séculos a norma última e suprema da vida religiosa”. (SP)







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