2008-01-30 12:37:30

Santa Sé pede rigor ás organizações humanitárias na gestão dos donativos


(30/1/2008) A Santa Sé espera que as agências e as organizações internacionais sejam mais claras quanto à utilização dos fundos destinados a acções humanitárias. A posição foi assumida esta terça feira pelo Cardeal Paul Joseph Cordes, presidente do Conselho Pontifício “Cor Unum”, apresentando, em conferência de imprensa, a mensagem de Bento XVI para a Quaresma 2008.
O Cardeal Cordes questionou o facto de, em muitos casos, 50% do dinheiro recebido pelas referidas organizações ser gasto em “custos internos”. No caso do “Cor Unum”, assegurou, os custos administrativos com as fundações que lhe estão confiadas não chega a 3%.
Segundo este responsável, “de forma geral, o consumo interno das agências de assistência da Igreja pode ser considerado exemplar”, elencando os casos da Cáritas italiana (9%), A Ordem de Malta (7%) e a Ajuda à Igreja que Sofre (6%).
“Há uma diferença entre a Cáritas e a Cruz Vermelha, mesmo na maneira como são distribuídas as ajudas”, assinalou D. Cordes, elogiando a “transparência” das organizações católicas.
“Seria útil se, por ocasião de apelos mediáticos, lançados após calamidades como o Tusnami, fosse indicado – para além do número da conta – a percentagem que as agências destinam à manutenção da própria instituição”, salientou.








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