Cidade do Vaticano, 29 jan (RV) – No último sábado, 26 de janeiro, um grupo
de jovens tribais, armados de paus e machetes, mataram Pe. Michael Kamau, de 41 anos
de idade, vice-reitor do Seminário Filosófico de Tindinyo, Quênia.
O sacerdote,
de 41 anos, percorria a estrada entre Eldama e Nakuru, em seu veículo, com outras
duas pessoas, que se encontram em estado de coma. Ao chegar a Nakuru, principal localidade
do Vale de Rift, epicentro dos confrontos, foi atacado por um grupo de jovens de etnia
"Kikuyu", que o apedrejou até a morte.
O funeral do sacerdote está marcado
para a próxima sexta-feira, e será presidido pelo bispo de Nakuru, Dom Peter Kairo.
Em declarações à imprensa, o bispo pede que a população diga "não" à vingança e busque
a paz e a reconciliação.
Dom Kairo confirma que muitos católicos da etnia
"Kikuyo" têm sido alvo de ameaças: "Como Igreja, estamos preocupados e assustados;
nossa missão é muito difícil porque não temos respostas" _ declarou.
Após o
assassinato do sacerdote na diocese de Nakuru, os agentes da pastoral católica, atingidos
pelas violências na região, começaram a abandonar a área.
A agência de notícias
CISA informa que a diocese decidiu transferir os padres e agentes pastorais engajados,
para uma área mais segura, cuja população pertence à etnia "Kalenjin". (CM/AF)