2008-01-10 13:59:31

Empenho convergente para enfrentar a emergência educativa, foi pedido pelo Papa ás autoridades civis do Lácio. Bento XVI deixou também apelos contra a pobreza e a insegurança


(10/1/2008) Na região italiana do Lácio encontramo-nos perante uma autentica e grande emergência educativa.
A denuncia foi feita esta quinta feira pelo Papa Bento XVI, durante a audiência concedida no Vaticano ás autoridades civis do Lácio, o presidente da Câmara de Roma Walter Veltroni, o presidente da Província Henrique Gasbarra e o Presidente da Região do Lácio Piero Marrazzo.
Não obstante a importância da formação da pessoa, antes de mais na primeira parte da vida, mas também no inteiro arco da vida, o Papa observou que é cada vez mais difícil propor de maneira convincente ás novas gerações sólidas certezas e critérios sobre os quais construir a própria vida.
No actual contexto social e cultural, impregnado de relativismo e também de niilismo . prosseguiu Bento XVI – pais e professores muitas vezes são tentados a abdicar das próprios tarefas educativas, e dificilmente conseguem encontrar pontos seguros de referencia, que os possam sustentar e guiar na missão de educadores e em toda a sua conduta de vida.
Com a formação das pessoas – admoestou o Papa - estão claramente em jogo as próprias bases da convivência e o futuro da sociedade. Por esse motivo Bento XVI quis manifestar gratidão, em particular á região do Lácio, pelo apoio oferecido aos oratórios e aos centros para a infância promovidos pelas paroquias e comunidades eclesiais, bem como pelos contributos finalizados a realizar novos complexos paroquiais nas áreas do Lácio que ainda os não possuem.
Porém – acrescentou – desejaria sobretudo encorajar a um empenho convergente e de amplo alcance, através do qual as instituições civis, cada uma segundo as próprias competências, multipliquem os esforços para enfrentar a vários níveis a actual emergência educativa, inspirando-se constantemente no critério – guia da centralidade da pessoa humana.
Bento XVI deixou também um alerta para os dramas das cidades modernas, em especial nas suas periferias, falando em especial da pobreza e da insegurança que afectam largas franjas da população. O Papa mostrou-se preocupado com o facto de a pobreza aparecer “em contextos e situações que pareciam estar imunes”.
“O aumento do custo de vida, em especial o preço das habitações, as bolsas persistentes de falta de trabalho e também os salários e as pensões desadequados tornam verdadeiramente difíceis as condições de vida de muitas pessoas e famílias”, apontou.
Bento XVI lembrou um caso particularmente mediático, o assassinato em Outubro de 2007 de Giovanna Reggiani, após ter sido torturada em Tor di Quinto, por um cidadão romeno.
Neste contexto, aos poderes públicos foi exigida uma “obra constante e concreta” para “garantir a segurança dos cidadãos e assegurar a todos, em particular aos imigrantes, pelo menos o mínimo indispensável para uma vida honesta e digna”.
O Papa assegurou que a Igreja quer estar presente “nesta difícil fronteira”, através da Cáritas e de outras organizações de voluntariado, animadas por leigos, religiosos e religiosas.









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