2008-01-01 12:54:38

No primeiro Angelus de 2008, Bento XVI recordou “o empenho de fazer da humanidade uma verdadeira comunidade de paz”


(1/1/2008) "Quem, mesmo inconscientemente, combate a instituição familiar, debilita a paz na comunidade inteira, nacional e internacional, porque enfraquece aquela que é efectivamente a principal agência de paz”: estas palavras da mensagem papal para o Dia Mundial da Paz foram retomadas por Bento XVI, ao meio-dia, na alocução antes do Angelus, com dezenas de milhares de fiéis congregados na Praça de São Pedro e os muitos outros em ligação directa através da rádio ou da televisão.
Recordando também aqui o tema desta Jornada da Paz – “Família humana, comunidade de paz”, observou o Papa:

“O mesmo amor que constrói e mantém unida a família, célula vital da sociedade, favorece o instaurar-se entre os povos da terra daquelas relações de solidariedade e de colaboração que correspondem a membros da única família humana”. / “Existe uma estreita ligação entre família, sociedade e paz”.

Considerando “importante que cada um assuma as suas próprias responsabilidades perante Deus”, Bento XVI recordou “o empenho de fazer da humanidade uma verdadeira comunidade de paz”.

Entre a multidão concentrada na Praça de São Pedro, encontravam-se uns 20 mil participantes na Marcha da Paz promovida pela Comunidade de Santo Egídio.
A concluir a alocução, introduzindo já as Ave-Marias, o Papa invocou “Maria, Mãe do Príncipe da paz”:

“Maria, Mãe do Príncipe da paz, sustente a Igreja no seu agir incansavelmente ao serviço da paz, e ajude a comunidade dos povos, que em 2008 celebra o sexagésimo aniversário da Declaração universal dos direitos do homem, a percorrer um caminho de autêntica solidariedade e de paz estável”.

Depois da recitação das Ave Marias, nas saudações pronunciadas em diversas línguas, o Papa começou por agradecer ao presidente da República italiana, Giorgio Napolitano, pelos votos e saudações que lhe dedicou no discurso dirigida à nação, no final do ano.
“De bom grado retribuo a sua saudação, fazendo os melhores votos para a sua alta missão e a favor da concórdia e prosperidade do amado povo italiano” – disse Bento XVI.

Não faltou uma saudação em língua portuguesa:
“A todos os peregrinos de língua portuguesa, uma cordial saudação com votos de feliz Ano Novo, cheio das bênçãos do Céu que Jesus Cristo nos trouxe e oferece a todos!”
 







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