2007-12-20 13:47:20

A santidade é para todas as idades; para as crianças e para os jovens, para os adultos e para os idosos. Bento XVI ás crianças da Acção Católica Italiana


(20/12/2007) A santidade é para todas as idades, até porque qualquer fase da existência é boa para alguém se decidir a amar Jesus a sério e a segui-lo com generosidade: recordou-o o Papa recebendo nesta quinta de manhã, no Vaticano, um grupo de crianças da Acção Católica italiana.
Exemplo concreto da santidade de uma vida ainda infantil foi-o uma menina de Roma, Antónia Mea (conhecida como “Nennolina”), que, não obstante tenha morrido com seis anos e meio, demonstrou na sua breve existência uma fé, uma esperança e uma caridade – e outras virtudes cristãs – de modo tal que se encontra já aberto o seu processo de beatificação. “Embora sendo uma pequena frágil, conseguiu dar do Evangelho um testemunho forte e robusto, que deixou uma marca profunda na comunidade diocesana de Roma”. Bento XVI exortou portanto as crianças, romanas, da Acção Católica, a tomarem-na como sua “amiga” e “modelo”.

“A sua existência, tão simples e ao mesmo tempo tão importante, demonstra que a santidade é para todas as idades; para as crianças e para os jovens, para os adultos e para os idosos. Qualquer época da nossa existência pode ser boa para nos decidirmos a amar a sério Jesus e para O seguir fielmente. Em poucos anos, “Nennolina” atingiu o cume da perfeição cristã que todos somos chamados a escalar, percorreu velozmente a “super-estrada” que conduz a Jesus”.

“Jesus é o caminho que conduz à verdadeira vida, a vida que não tem fim” – observou depois o Papa. “É uma estrada muitas vezes estreita e a subir, mas, se uma pessoa se deixar atrair por Ele, é um caminho sempre esplêndido, como um carreiro de montanha: quando mais se sobe, mais se pode admirar do alto novos panoramas, mais bonitos e mais extensos. Há a fadiga do caminho, mas não estamos sozinhos: ajudamo-nos uns aos outros, espera-se uns pelos outros, dá-se uma mão a quem fica para trás… O importante é uma pessoa não se perder, não perder o caminho, caso contrário corre-se o risco de ir por algum precipício abaixo, extraviar-se na floresta!”

Tudo isto vale também para os adultos – observou, a concluir, Bento XVI, que fez votos de que a Acção Católica italiana caminhe “unida e desenvolta pelo caminho de Cristo, para testemunhar, na Igreja e na sociedade, que esta vida é bela. É verdade que exige empenho, mas conduz à verdadeira alegria”.









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