LÍDERES CRISTÃOS DE HONG KONG PEDEM FIM DA DISCRIMINAÇÃO CONTRA MINORIAS ÉTNICAS
Hong Kong, 15 dez (RV) - Os líderes cristãos de Hong Kong pedem ao governo
que se esforce mais, para melhorar as políticas educativas das minorias étnicas, julgadas
insuficientes para combater a discriminação racial.
O pedido está contido
num documento assinado pelo bispo de Hong Kong, Cardeal Joseph Zen Ze-kiun, além do
bispo anglicano local e do presidente do Conselho Cristão.
No texto, os líderes
aprovam a recente adoção de uma lei contrária à discriminação racial, considerada
um progresso para combater o fenômeno, mas, ao mesmo tempo, criticam seu "alcance
limitado", que a torna pouco útil, na prática. De fato, lê-se no documento, "estamos
preocupados com a educação, pois são necessários recursos adequados para combater
a discriminação".
Em particular, os líderes cristãos de Hong Kong convidam
o governo a aprofundar o ensinamento do idioma chinês aos estudantes que pertencem
às minorias étnicas. "Conhecer a língua é fundamental, para melhorar a integração,
para aumentar as vocações e melhorar o aprendizado, mas, sobretudo, para ajudar os
jovens a construir uma carreira" _ afirmam.
O texto destaca ainda, que as
Igrejas cristãs são mensageiras do amor contido no Evangelho, e condenam, de maneira
categórica, o racismo, a xenofobia e todas as formas de intolerância que destroem
a visão de paz que Deus quer e que todos os seres humanos e as organizações de boa
vontade querem promover".
Além disso _ concluem _ "cada Igreja deve recordar
aos próprios fiéis, que o racismo é um pecado". (BF)