Para Bento XVI o pansexualismo polui a sociedade e prejudica as crianças; o Papa pede
“abstenção antes do matrimónio e fidelidade no matrimónio”.
(13/12/2007) Bento XVI pediu á comunidade internacional um maior empenho contra o
turismo sexual, a exploração e os abusos sobre mulheres e crianças, e denunciou com
firmeza o declínio dos valores morais, que partiu da banalização da sexualidade nos
media. O Papa falou desta questão com o novo Embaixador da Tailândia junto da Santa
Sé que apresentou as suas Cartas Credenciais nesta quinta feira. Segundo Bento
XVI a degradação dos valores morais é uma das causas dos abusos sobre as mulheres
e até mesmo sobre as crianças. Aio diplomata o Papa manifestou a sua grande preocupação
pelo flagelo da SIDA, da prostituição e do trafico sexual que continua a afligir
os Países da região. Da Sida e da necessidade de abster-se de relações pré-matrimoniais
o Papa falou também nos discursos aos novos Embaixadores das Seicheles, da Namíbia
e Gambia Abstinência antes do matrimónio e fidelidade dentro do matrimónio. É
assim que se podem desenraizar as doenças sexualmente transmissíveis , em particular
a Sida, salientou o Papa no discurso ao Embaixador da Namíbia junto da Santa Sé. A
Igreja – disse o Papa – continuará a assistir os doentes de Sida e os seus familiares.
O contributo da Igreja para o desenraizamento da Sida da sociedade não pode senão
receber inspiração do conceito cristão de amor e sexualidade: O conceito de matrimónio
como total, recíproca e exclusiva comunhão de amor entre um homem e mulher, não só
está de acordo com o plano do Criador – explicou Bento XVI – mas sugere os comportamentos
mais eficazes para prevenir a transmissão das doenças por via sexual: isto é a abstenção
antes do matrimónio e a fidelidade dentro do matrimónio.