2007-12-13 13:08:41

O Papa pede aos governantes que dêem nova esperança aos povos que conduzem, e salienta que a educação integral das novas gerações é uma necessidade primordial


(13/12/2007) Bento XVI recebeu nesta quinta feira em audiência no Vaticano, para a apresentação das Cartas Credenciais os Embaixadores de 7 países: Tailândia, Seicheles, Namíbia, Gambia, Suriname, Singapura e Kuwait.
No discurso que lhes dirigiu conjuntamente o Papa começou por salientar a importância no mundo actual da função que desempenham como diplomatas; importância no sentido de mostrar que em todas as situações da vida internacional, o diálogo deve levar a melhor sobre a violência e que o desejo de paz e de fraternidade deve prevalecer sobre as oposições e sobre o individualismo que não conduzem senão a tensões e rancores e não ajudam áaconstruir sociedades reconciliadas.
E neste contexto Bento XVI quis lançar um novo apelo: que todas as pessoas que desempenham funções na vida social, aquelas que participam no governo das nações envidem todos os esforços no sentido de dar de novo esperança aos povos que conduzem; que possam ter em conta as suas aspirações mais profundas, e façam de maneira que todos possam beneficiar do produto das riquezas naturais e económicas dos seus países, segundo os princípios da justiça e da equidade.
O Papa salientou depois que nesta perspectiva uma atenção muito especial deve ser prestada ás novas gerações mostrando-lhes que são a primeira riqueza do país; a sua educação integral é uma necessidade primordial. Efectivamente –(acrescentou o Papa – não é suficiente uma formação técnica e cientifica para ter homens e mulheres responsáveis nas suas famílias e a todos os níveis da sociedade. Para isso é necessário privilegiar uma educação aos valores humanos e morais, que permitirá a cada jovem, ganhar confiança em si mesmo, esperar num futuro, cuidar dos seus irmãos e irmãs em humanidade e ocupar o seu lugar no crescimento da nação.
Bento XVI manifestou depois o desejo de que, em cada país, a educação da juventude seja uma prioridade com o apoio de todas as instituições da Comunidade internacional empenhadas na luta contra o analfabetismo e contra a falta de formação em todas as suas forma, salientando a este propósito: “é uma maneira particularmente importante para lutar contra a desesperança que pode morar no coração dos jovens e estar na base de numerosos actos de violência, individuais e colectivos. A concluir o Papa confirmou o empenho da Igreja católica, graças ás suas numerosas instituições educativas na frente da formação global dos jovens.








All the contents on this site are copyrighted ©.