2007-12-12 13:14:07

São Paulino de Nola (séc. IV-V), tema da Audiência geral desta quarta-feira 12 de Dezembro


(12/12/2007) Na audiência geral desta quarta-feira, perante uns cinco mil peregrinos congregados na Aula Paulo VI, do Vaticano, Bento XVI ilustrou a figura de São Paulino de Nola, contemporâneo e amigo de Santo Agostinho.

Originário de uma família rica, fez estudos brilhantes e desempenhou num primeiro tempo funções políticas, como governador da Campânia (na zona de Nápoles), cargo em que se distinguiu pela sabedoria e pela cordialidade – observou o Papa. O contacto com a fé simples e intensa do povo foi o caminho que o conduziu à conversão, não obstante as dificuldades e provações que essa opção para ele representou. Posto de lado pelos responsáveis políticos, recebeu inicialmente de Santo Ambrósio, em Milão, e depois em Bordéus (donde era originário) a sua primeira formação cristã, recebendo aí o baptismo das mãos do bispo local, São Delfim.

Casou-se com uma nobre de Barcelona, Teresia, da qual teve um filho que morreu com poucos dias de existência. Paulino sentiu-se chamado a seguir totalmente Cristo, numa vida de oração, meditação das Escrituras, ascese e exercício da caridade. Retirou-se então, juntamente com a esposa, em Nola (na Campânia), onde fundou uma comunidade monástica.

Quando morreu o bispo de Nola, em 409, foi escolhido para lhe suceder. Na sua vida pastoral dedicou especial atenção aos pobres, doando-lhes todos os seus bens. Era na Escritura – através da “lectio divina” - que encontrava inspiração para toda a sua existência.

“Os seus escritos são cantos de fé e de amor, que exprimem nomeadamente um grande sentido da Igreja como mistério de unidade, levando os fiéis à amizade e à comunhão espiritual, sob a condução do Espírito Santo. Que o testemunho de Paulino de Nola nos ajude também a compreender o ensinamento do Concílio sobre a Igreja como íntima comunhão com Deus e da unidade do género humano.”

Não faltou, também desta vez, uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa:

Ao saudar cordialmente os peregrinos e ouvintes de língua portuguesa, especialmente os que vieram de Portugal, dou-lhes as boas-vindas e faço votos por que todos vivam com alegria o tempo natalício que se avizinha, na prática das boas obras, especialmente nos seus lares, pelos caminhos da salvação de Cristo: muito Boas Festas e um Feliz Ano Novo, com a minha Bênção Apostólica!







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