2007-12-06 12:58:21

Nova atitude nas relações Europa-África


(6/12/2007) O Pe. José Maia, presidente do Conselho de Administração da Fundação Evangelização e Culturas, denuncia um interesse macro estratégico na Cimeira Europa-África.
“Hoje todos querem ter acesso a recursos energéticos e naturais”, garante.
O presidente do Conselho de Administração da FEC aponta que Portugal deveria colocar no primeiro plano os direitos humanos. Do ponto de vista político e institucional, a Europa e a Presidência Europeia têm uma longa agenda. Portugal quis incluir aspectos que considerou estratégicos para a cooperação.
Para além da aprovação do Tratado Reformador, Portugal insistiu na realização de duas cimeiras – uma com o Brasil e esta agora com África – centrando-as nas preocupações europeias.
Chamar a atenção para as desigualdades em África, a má gestão dos recursos por parte dos dirigentes, as assimetrias, os direitos humanos, são pontos indicados pelo Pe. Maia como essenciais na agenda.
O sacerdote Claretiano afirma que a Cimeira “é boa”, mas adverte para a monopolização que vai existir dada a presença do Presidente do Zimbabué, Robert Mugabe e Muammar Khadafi, Chefe de Estado da Líbia. “Será muito pobre se isto acontecer”, adianta.
Sabendo que as grandes decisões não passam pelos dias 8 e 9, quando os chefes de Estado e do Governo dos países europeus e africanos se reunirem em Lisboa, pois vêm já estudas previamente, admite que os temas tenham “recolhido várias propostas e que a vinda dos chefes seja apenas «carimbo branco»”.








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