Nova York, 1º dez (RV) - É celebrado hoje, em todo o mundo, o Dia Mundial de
Luta contra HIV/AIDS. Para a data, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu a
comunidade internacional que lute contra o preconceito contra soropositivos.
Em
apelo lançado pelo Dia Mundial de Luta contra HIV/AIDS, Ban Ki-moon pede também, acesso
à prevenção, à terapia, assistência e apoio, sem distinção de raça e classe econômica
ou social. Em sua mensagem, o secretário-geral da ONU afirma que a doença é uma praga
que é possível sanar, porque _ segundo ele _ existem "meios para impedir que os jovens
adultos sejam infectados e para garantir assistência e apoio". Objetivos que podem
ser alcançados com o investimento de maiores recursos econômicos.
Por sua vez,
o diretor-geral da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência
e a Cultura), Koichiro Matsuura, explica que a AIDS é a "quarta causa de morte no
mundo" e que o vírus do HIV atinge cerca de 33 milhões de pessoas por ano, em sua
maioria, mulheres.
As vítimas da doença estão concentradas, sobretudo, na
África Sub-Sahariana, onde a expectativa de vida é reduzida a 20 anos.
Eis
o que nos disse o presidente da Sociedade de Biotecnologia e Vacinação Suíça, prof.
Reinar Gluck:
Prof. Reinar Gluck:- "O HIV permanece sempre invencível:
as últimas tentativas de vacinas foram todas desastrosas. As vacinas testadas são
bem suportáveis e demonstraram certa eficácia, mas no sentido imunológico, pois ainda
estamos longe no que diz respeito a uma vacina de proteção. Mesmo com o tratamento,
podemos prolongar a vida dos infectados, mas não podemos curá-los. Naturalmente, os
pesquisadores querem se manter otimistas."
P. Professor, como fazer então,
para favorecer o processo das pesquisas?
Prof. Reinar Gluck:- "Com
muita firmeza, devemos continuar dizendo que o perigo é grave, o perigo é sempre grande
e não se pode, absolutamente, reduzir nem a precaução nem os recursos para desenvolver
melhores tratamentos ou ainda novas vacinas." (JD/AF)