No mundo, 23 milhões de pessoas em trabalhos forçados
(23/11/2007) Mais de 12,3 milhões de pessoas no mundo são obrigadas ao “trabalho
forçado”, do qual 20% da parte do estado ou das forças armadas ( 2,5 milhões) e 2,4
milhões são vitimas do trafico de seres humanos. E entre todas as vitimas da exploração
com fins sexuais pensa-se que 40-50% são crianças. Estes dados ( da organização
internacional do trabalho) foram referidos pelo Arcebispo Agostinho Marchetto, secretário
do conselho pontifício para a pastoral dos migrantes e itinerantes. Trabalho forçado
que inclui a exploração sexual, o trabalho domestico, na agricultura, sobretudo na
Ásia, América Latina e Caraíbas e África subsahariana. Práticas ligadas á escravidão
encontram difusão nas plantações agrícolas da Africa Ocidental, no Benin, Burkina
Faso, Costa do Marfim, Mali e Togo – sublinhou D. Agostinho Marchetto- bem como nas
plantações de cana de açúcar da Republica Dominicana e Haiti. Também a Índia, Nepal
e Paquistão são famosas pela sus historia e exploração. Mas o trabalho forçado está
presente também nos países industrializados, com 360.000 pessoas envolvidas, mais
de 260.000 trabalhadores no Médio Oriente e no Norte de África, e 210.000 nos países
de transito. As vitimas da exploração económica «, numa percentagem de 56%, são mulheres
e raparigas.