2007-11-15 18:49:35

A pastoral nos cuidados dos doentes idosos em debate no Vaticano


(16/11/2007) Decorre no Vaticano a 22ª Conferência Internacional sobre o tema “A pastoral nos cuidados dos doentes idosos”, promovida pelo Conselho Pontifício para a Pastoral no campo da Saúde. Em representação de Portugal, encontra o Pe. Vitor Feytor Pinto, Coordenador Nacional da Pastoral da Saúde.
O tema não podia ser mais actual: O Cardeal Javier Lozano Barragán, Presidente do Conselho Pontifício, referiu que vivem 390 milhões de pessoas com mais de 65 anos. Prevê-se que, em 2025, esse número atinja os 800 milhões”.
As doenças crónicas são mais comuns entre as pessoas de idade avançada, a par de deficiência da vista, da audição e das funções mentais. Perante esta realidade, os participantes da Conferência querem encontrar formas de dar melhor assistência pastoral a essas pessoas, com a contribuição de
especialistas nas áreas da ciência, filosofia e teologia pastoral, e a partir dos pontos de vista do Judaísmo, do Islamismo e Hinduísmo.
Para o Cardeal Barragán este encontro reflecte sobre uma das etapas mais importantes da vida das pessoas, manifestando também uma preocupação pelo cuidado pastoral a ter com os doentes neste momento das suas vidas.
O Dia Mundial do Doente foi dedicado, este ano, ao drama dos que se encontram a morrer por causa de doenças terminais. Na sua mensagem para esta ocasião, o Papa fez questão de ressaltar a necessidade de mais centros de cura paliativa, que ofereçam cuidados integrais, proporcionando assim aos doentes "a assistência humana e o acompanhamento espiritual de que precisam". "Trata-se de um direito que pertence a cada ser humano, e todos nós temos o dever de nos comprometermos em defendê-lo", escreveu Bento XVI.
Em Agosto deste ano, a Congregação para a Doutrina da Fé publicou uma série de respostas a perguntas da Conferência Episcopal dos Estados Unidos sobre a alimentação e hidratação artificiais. O texto reafirmava um critério ético geral, segundo o qual a administração de água e alimento, mesmo se feitas por vias artificiais, representa um meio natural de conservação da vida e não um tratamento terapêutico. O seu uso deve portanto considerar-se ordinário e proporcionado, mesmo quando o “estado vegetativo” se prolongar.








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