IGREJAS TROCAM SINOS DE BRONZE POR SISTEMAS ELETRÔNICOS
Roma, 13 nov (RV) - Ouvir as badaladas dos sinos do Vaticano ou do Mosteiro
de São Bento, em de São Paulo, na paróquia vizinha está-se tornando cada vez mais
comum. A mágica é possível graças a um sistema eletrônico de sinos, que reproduz,
por meio de alto-falantes, os sons das badaladas originais.
Muitas igrejas
no Brasil têm aderido aos sinos eletrônicos, em razão do alto preço dos convencionais,
além de outros inconvenientes, como o fato de exigirem a construção de uma torre e
possuírem uma manutenção cara. Há ainda, igrejas que, mesmo tendo os sinos de bronze,
usam os eletrônicos, por serem mais práticos.
De acordo com as principais empresas
que comercializam esses sistemas no país, a demanda aumentou no último ano. O mecanismo
eletrônico permite que os padres programem que tipo de badalada deve ser tocado e
em que intervalo de tempo.
"O automático é mais barato, mais moderno e mais
prático que o convencional" _ afirma Pe. Javier Mateo, de 68 anos, pároco da Igreja
de Nossa Senhora do Carmo, em Santos.
O sistema pode conter as músicas já na
memória ou armazenadas num CD. O preço vai de R$ 3,6 mil a R$ 15 mil. Há grande diversidade
de badaladas e melodias, como cantos natalinos, de adoração, marcha fúnebre e canções
religiosas em geral, além dos sons de sinos famosos, como os do Vaticano ou do Mosteiro
de São Bento.
A programação de como o sistema deve funcionar é feita individualmente,
pelas igrejas e, segundo as empresas, se mantém sem alteração, durante pelo menos
10 anos. Caso o pároco queira fazer alguma alteração, basta reprogramar o equipamento.
(CD/AF)