2007-11-13 14:17:16

Bispos da Venezuela a favor da serenidade e do diálogo perante a proposta de Reforma Constitucional: respeitar as opiniões de todos e dizer não á violência fisica e verbal.


(13/11/2007) No passado dia 8, os Bispos da Venezuela publicaram um comunicado no qual pedem o fim das agressões e que se evitem confrontos violentos entre venezuelanos.
Segundo os Bispos, perante a proposta de Reforma Constitucional, apoiada por alguns e posta em discussão por outros, a Venezuela está a viver momentos de grande intensidade politica que levaram a legitimas manifestações de estudantes, mas também a actos de violência verbal e física que perturbam a paz. Portanto, com a finalidade de promover o necessário clima de convivência social, a Conferencia Episcopal Venezuelana lança um apelo ao inteiro povo venezuelano e em particular aos Podres nacionais, aos dirigentes sociais, políticos e estudantis , de todos os sectores ou área politica, para que coloquem o seu empenho em agir com serenidade, com espírito realmente democrático, no âmbito da Constituição e das leis, para manter a paz e evitar qualquer acto de violência que recusamos de onde quer que provenha.
Os Bispos recordam que as manifestações pacificas são expressão legitima da pluralidade politica, reconhecida pela Constituição. Por isso não devem ser julgadas á priori como iniciativas de conspiração destabilizadora. Além disso o Estado e o governo devem garantir que todos os venezuelanos possam gozar dos direitos humanos, particularmente do direito a manifestar pacifica e publicamente o seu acordo ou desacordo com a proposta de Reforma Constitucional sem serem objecto de ataques ou ofensas. AO mesmo tempo os Bispos deploram os actos de violência que se verificaram nalgumas Universidades e que devem ser sancionados devidamente . Perante esta situação, os Bispos pedem aos dirigentes políticos e ás autoridades nacionais “bom senso e o respeito de todos os venezuelanos, ponderação e tolerância politica, e que resolvam os conflitos com coragem, utilizando o diálogo e o acordo para superar as diferenças. Ao mesmo tempo reafirmam a sua disponibilidade a “favorecer o encontro no dialogo construtivo e a continuar a trabalhar no cumprimento da sua missão evangelizadora, para que a Venezuela seja realmente de todos, seguindo juntos nos caminhos da verdade, da justiça, da liberdade e da paz.”








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