2007-11-13 12:15:14

Adiar a resolução no conflito israelo palestiniano é perpetuar uma injustiça: salientou o Observador Permanente da Santa Sé na ONU


(13/11/2007)
Adiar a resolução no conflito israelo palestiniano é equivalente a perpetuar uma injustiça. A denúncia foi apontada pelo Observador Permanente da Santa Sé na ONU, em Nova York, D. Celestino Migliore, que afirmou não poder ser ignorada a instabilidade no Oriente Médio atribuindo a responsabilidade de resolver a crise à comunidade internacional.
D. Celestino Migliore apontou o contributo que as diferentes confissões religiosas da Terra Santa podem dar, para a solução do conflito.
A propósito dos imigrantes constatou, com amargura que, muitas vezes, a situação dos refugiados não é bem definida. Por isso, é necessário garantir instrumentos legais que protejam as pessoas que se vêem forçadas a abandonar a própria terra por causa de guerras, pobreza ou desastres naturais. Mas a dignidade humana “deve ser sempre preservada”, assegura, sejam elas “refugiados ou migrantes sem documentos”.
O Observador Permanente da Santa Sé na ONU pediu mais empenho por parte da comunidade internacional, para acolher os refugiados e deslocados no Iraque.
No centro do seu discurso, esteve também o deslocamento dos refugiados do Congo, Chade, Darfur, Afeganistão e Iraque.
D. Celestino Migliore quis chamar a atenção sobre o drama dos refugiados, vítimas de ataques violentos baseados em crenças políticas ou religiosas. “É o maior êxodo dos últimos anos”.
Recordou que as agências das Nações Unidas para os refugiados tem um papel fundamental, “através do qual a comunidade internacional pode proteger os que são forçados a sair das suas casas”.
Os estado têm o dever de apoiar “financeiramente” estas situações, apontou o Observador Permanente da Santa Sé na ONU que acrescentou ser urgente pensar numa “coordenação internacional”, especificamente apostando na adopção de “instrumentos legais”.
A dignidade dos refugiados não pode ser posta em causa, “violada ou ignorada”, pois a sua liberdade e direitos “são cimeiros a qualquer consideração legal ou política”.







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