2007-11-12 13:57:06


Semana dos Seminários em Portugal : compromisso de “oração, de afecto, de estímulo e de abertura a uma bem estruturada pastoral vocacional e a uma maior comunhão eclesial


(12/11/2007) A confiança própria de quem confia na missão e na proposta que os Seminários propõem, perpassa toda a mensagem de D. António Francisco dos Santos, Presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios para esta Semana dos Seminários, que desde dia 11, se vive em Portugal e se vai estender até ao dia 18 de Novembro.
Este é o local onde cresce o futuro, sublinha o também bispo de Aveiro. O Seminário é o “espaço e o tempo” em que se “acolhe e trabalha a sementeira, feita no campo imenso e plural da juventude”, um trabalho “criativo” nas famílias, nas comunidades, nos movimentos apostólicos, na pastoral juvenil e universitária, no voluntariado missionário, no serviço aos pobres e em tantos gestos de verdade, de heroicidade e de doação, mas que pede uma “aposta na esperança” e um “acreditar que o tempo não é perdido”.
O Presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios pede o compromisso com os Seminários, um compromisso de “oração, de afecto, de estímulo e de abertura a uma bem estruturada pastoral vocacional e a uma maior comunhão eclesial”. Para essa comunhão, a Comissão a que D. António Francisco dos Santos preside preparou um guião pastoral.
O bispo de Aveiro considera que a serenidade e confiança toma conta dos Seminários, um local para além de formação, “centro de comunhão, eixo de convergência, elo de diálogo com os presbíteros e com as comunidades e servidor atento da unidade da Igreja diocesana”. O encontro anual de Formadores dos Seminários foi um momento de “consolidar o caminho necessário onde felizmente não faltam, no trabalho da formação dos futuros presbíteros e da pastoral vocacional, servidores lúcidos, competentes e generosos”.
O bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, convida a viver a Semana dos Seminários com “viva esperança e intensa alegria”, partilhadas por quantos não esmorecem, não se alheiam da responsabilidade e manifestam apoio ao Seminário.
D. António Vitalino, bispo de Beja, afirma que apesar da realidade “social e eclesial ser pluralista e até indiferente aos valores evangélicos”, uma realidade patente que mostra a Igreja católica como “insignificante no meio de maiorias de outras Igrejas ou religiões”, continua a ser actual o mandamento de ir pelo mundo ensinar. Mas chama a atenção para um acompanhamento que tenha em conta as pessoas “deslocadas do solo pátrio, os migrantes, sabendo que a itinerância é parte constitutiva do ser cristão”, pois indica ser uma “tarefa imprescindível dos nossos seminários”.
D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, centra a sua mensagem para esta Semana, nas famílias e na paróquia, espaço e local onde tudo começa. Todos os responsáveis devem sentir a “urgência de promover as vocações sacerdotais”. O bispo da Guarda pede aos seus diocesanos oração intensa pelas vocações sacerdotais, mas também empenho na sua promoção e “colaboração material para a sustentação dos nossos Seminários”.








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