2007-11-02 19:56:14

OBSERVADOR PERMANENTE DA SANTA SÉ NA ONU REITERA DEFESA INCONDICIONAL DA VIDA


Nova York, 02 nov (RV) - Está em andamento, em Nova York, a Assembléia Geral das Nações Unidas, com a participação do observador permanente da Santa Sé na ONU, Dom Celestino Migliore. Nos dias passados, o arcebispo ressaltou _ com grande ênfase, num de seus pronunciamentos _ que, para falar de paz, para se chegar à paz, é preciso seguir caminhos obrigatórios, ou seja, é preciso passar pelo respeito aos direitos humanos. Fundamentalmente, o direito à liberdade religiosa _ desrespeitado em muitos Estados.

Entrevistado pela Rádio Vaticano, eis o que Dom Migliore nos disse a esse respeito...

Dom Celestino Migliore:- "Efetivamente, a questão do diálogo inter-religioso e intercultural está muito presente, hoje em dia, nas Nações Unidas, e isso é positivo, justamente porque é um instrumento e uma modalidade para se chegar àquela paz, àquela convivência pacífica que todos queremos. Deve ser, porém, um diálogo que parta "de" e chegue "a" um maior respeito e promoção do direito à liberdade religiosa."

P. Dom Migliore, o senhor falou também da questão da blasfêmia, definindo-a como causa de grandes sofrimentos...

Dom Celestino Migliore:- "Aquilo que pedimos, é que as pessoas que são acusadas de blasfêmia, sejam tratadas no respeito por seus direitos. Porque, muitas vezes, essas pessoas são submetidas a processos sumários, sem que lhes seja nem mesmo concedida a possibilidade de um processo regular."

Dom Migliore fez ainda uma exortação ao respeito à vida, desde a concepção até a morte natural; pediu também a abolição da pena de morte, visto que se está discutindo, na ONU, sobre a aprovação de uma moratória.

P. Quanto ainda é importante, mais uma vez, ressaltar que é preciso defender a vida humana?

Dom Celestino Migliore:- "A questão da pena capital pode ser entendida no contexto do direito à vida: o direito à vida é um direito que se estende desde a concepção até o término natural da vida. Portanto, quando há respeito por todas as fases da vida, se pode muito bem resolver, também e de modo melhor, a questão da pena capital." (RL)







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