Seul, 15 out (RV) - Depois de 10 anos sem realizar execuções capitais, a Coréia
do Sul é considerada um país "abolicionista de fato". Na verdade, o sistema jurídico
nacional ainda prevê a possibilidade de aplicar a pena de morte, mas mesmo assim,
a população civil recebeu com satisfação, a declaração do governo, de suspender a
aplicação de tais sentenças.
Muitos observadores na Coréia do Sul esperam que
a orientação nacional não mude, esperam ainda que o governo possa proceder rapidamente,
para uma completa revogação da legislação que contempla da pena capital. Para que
isso aconteça, é necessária a aprovação por parte do Parlamento.
O arcebispo
emérito de Seul, Cardeal Stephen Kim Sou-hwan, disse esperar que a Coréia do Sul possa
dar um passo avante, tornando-se um país que respeite a vida humana e os direitos
humanos como valores supremos.
Em todo o país, se realizam inúmeras cerimônias
e festividades, em comemoração desse marco histórico na Coréia. Segundo o ex- presidente
coreano, Kim Dae-Jung, "a cerimônia que declarar a Coréia do Sul como país "abolicionista
de fato" é um dos mais importantes momentos da história do país. (AH/AF)