2007-10-01 10:03:47

Bento XVI pede justiça social e fala dos perigos para a paz e o ambiente: o Papa segue com trepidação os acontecimentos em Myanmar


(1/10/2007) Nas palavras proferidas antes da recitação do Angelus Bento XVI deteve-se sobre a parábola do homem rico e do pobre Lázaro que o Evangelho propõe á atenção neste Domingo. O rico personifica o uso egoísta da riqueza, unicamente para satisfazer os próprios desejos de luxo, sem se preocupar com mo pobre á sua porta. O pobre pelo contrário representa a pessoa de que, somente Deus se preocupa. Contrariamente ao rico, cujo nume desconhecemos, o pobre chama-se Lázaro que significa “Deus ajuda-o”.
Esta parábola – disse o Papa – presta-se para uma leitura social, evocando a este propósito a encíclica de Paulo VI Populorum Progressio.
“Trata-se de construir um mundo no qual cada homem ….possa viver uma vida plenamente humana…em que o pobre Lázaro possa sentar-se á mesma mesa do rico”.
A Causa das numerosas situações de miséria que se vivem no mundo são por um lado a servidão que vem dos próprios seres humanos, e por outro, o insuficiente domínio da natureza. Infelizmente – prosseguiu Bento XVI – algumas populações sofrem de ambos os factores. E a este propósito recordou de maneira particular os países da africa subsariana, atingidos recentemente por graves inundações.
Mas o Papa não deixou de lado tantas outras situações de emergência humanitária em varias regiões do planeta, nas quais os conflitos pelo poder politico e económico agravam as situações ambientais por si já difíceis . E recordou que o apelo lançado por Paulo VI na Populorum Progressio conserva hoje toda a sua actualidade.
“ Os povos que sofrem pela fome interpelam de forma dramática os povos da opulência.
E a concluir Bento XVI pediu a Nossa Senhora que nos ajude a tornarmo-nos mais atentos aos irmãos necessitados a fim de partilhar com eles o muito ou o pouco que temos, e contribuir, começando cada um de nós a difundir a lógica e o estilo da autentica solidariedade.
Depois da recitação do Angelus o Papa referiu-se ás situações que estão a viver os povos de Myanmar e da Península coreana.
“Sigo com atenção os gravíssimos acontecimentos deste dias no Myanmar e desejo manifestar a minha proximidade espiritual àquela querida população no momento da dolorosa provação que está a atravessar. Ao mesmo tempo que asseguro a minha solidária e intensa oração, convido a Igreja a fazer o mesmo e desejo ardentemente que seja encontrada uma solução pacifica, para o bem do país.
Recomendo também ás vossas orações a situação na península coreana, onde a importante evolução no diálogo entre as duas Coreias deixam esperar que os esforços de reconciliação em curso possam consolidar-se a favor do povo coreano e em beneficio da estabilidade e da paz em toda a região







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