NOVOS CONFRONTOS ENTRE AUTORIDADES ARGENTINAS E INSTITUIÇÃO RELIGIOSA
Buenos Aires, 28 set (RV) - O governo argentino de Nestor Kirchner foi duramente
criticado, nesta quinta-feira, dia 27, por ter apoiado a prática do aborto em uma
jovem deficiente mental, de 19 anos, vítima de um estupro.
A crítica foi feita
pela Igreja Católica, após a denúncia do Secretariado Nacional para a Família (organismo
laico, no âmbito da Conferência Episcopal Argentina) contra o comportamento do ministro
da Saúde argentino, Ginés Gonzáles García.
O ministro teria facilitado o transporte
da jovem, da província de Entre Rios, no centro-oeste do país, para um hospital público
de Mar del Plata, para fazer um aborto.
Como a gestação já estava em fase avançada,
os médicos de Paraná, capital da província onde a jovem reside, se recusaram a praticar
o aborto. A jovem foi, então, levada a um hospital de Mar del Plata, com a ajuda do
ministro da Saúde, onde foi realizado o aborto.
Segundo a lei argentina o
aborto é permitido somente em casos de risco de morte ou estupro de deficientes mentais
e, para isso, é exigido o consenso de um representante legal. (GF/AF)