2007-09-11 13:07:46

Em Dezembro 2007 diminuem as tropas americanas no Iraque?


(11/9/2007) O comandante da força multinacional no Iraque defendeu,esta segunda feira, no Congresso dos Estados Unidos da América (EUA), que uma brigada com quatro mil soldados cuja missão termina em Dezembro não seja substituída e haja depois uma redução progressiva dos efectivos para 130 mil.

O general de quatro estrelas David Petraeus, recebido em tom crítico pela maioria do Partido Democrata na Câmara dos Representantes, frisou que "nunca haverá progressos políticos - no Iraque - enquanto a segurança for insuficiente".

O Partido Democrata acusa o executivo do primeiro-ministro Nuri al-Maliki de só ter cumprido 11 das 18 exigências que lhe foram feitas para garantir a segurança a escala nacional e a reconciliação dos iraquianos.

De acordo com a alta patente militar norte-americana, mais quatro brigadas e dois batalhões de fuzileiros não seriam substituídos no primeiro semestre de 2008, de modo a o número de militares corresponder ao que estava no terreno no início deste ano (130.000), antes do envio de reforços (38.000).

Petraeus, acompanhado pelo embaixador dos Estados Unidos da América no Iraque, Ryan Crocker, vincou, ainda, que uma retirada prematura teria "consequências catastróficas".

O comandante da força multinacional indicou que o aumento da presença militar norte-americana em Bagdade e na província rebelde de Al-Anbar (oeste), ao longo das últimas oito a 12 semanas, fez descer a intensidade da violência sectária e permitiu o início da mobilização tribal, extensiva ao resto do país.

O general considerou, fazendo um balanço, que os objectivos têm sido "largamente atingidos" no Iraque.

No entanto, ontem morreram mais sete norte-americanos num acidente a oeste da capital.
Desde a invasão do Iraque, em Maio de 2003, o exército americano já perdeu 3771 homens num conflito que matou centenas de milhares de iraquianos. Um balanço pesado que explica o descontentamento crescente da opinião pública americana: uma sondagem CNN revela que 60% dos inquiridos são contra a guerra e 57% querem um calendário de retirada das suas tropas do Iraque.







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