A espiritualidade não se transforme em business: Bento XVI durante a visita á Abadia
de Heiligenkreutz
(9/9/2007) As vossas abadias e os vossos mosteiros não se tornem apenas lugares de
cultura e de tradição ou até mesmo simples empresas económicas. Foi o pedido do papa
aos monges da Áustria, visitando a Abadia de Heiligenkreutz a 30 quilómetros do centro
de Viena. Estrutura, organização e economia – disse – são necessárias também na
Igreja mas não são a coisa essencial. UM mosteiro é sobretudo um lugar de força espiritual. Assim
os monges não rezam antes de mais por esta ou aquela intenção, mas simplesmente porque
Deus merece de ser adorado. Na vida dos monges - prosseguiu – a oração tem uma importância
especial: é o centro da sua tarefa profissional. Assim. De facto exercem a profissão
do orante que é também um serviço sacro aos homens e um testemunho para eles, De
facto cada homem traz no intimo do seu coração, consciente ou de maneira inconsciente
a saudade de um apagamento definitivo, da máxima felicidade, portanto no fundo, de
Deus. UM mosteiro, no qual a comunidade se reúne varias vezes durante o dia para louvar
a Deus, testemunha – afirmou Bento XVI – que este desejo humano original não cai no
vazio: como oásis espiritual de facto, indica ao mundo de hoje a coisa mais importante,
antes, a única coisa decisiva: existe uma razão última pela qual vale a pena viver,
isto é Deus e o seu amor insondável.