2007-08-24 15:55:18

ARCEBISPO RYLKO TESTEMUNHA A CORAGEM DA FÉ, NA PEQUENA COMUNIDADE CATÓLICA DO CAZAQUISTÃO


Cidade do Vaticano, 23 ago (RV) - O presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Arcebispo Stanislaw Rylko, acaba de retornar de uma visita ao Cazaquistão, onde participou do IX Encontro Anual dos Jovens Católicos, que contou com a presença da juventude de cinco países da Ásia Central: Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, Tadjiquistão e Quirguistão.

O tema da iniciativa, realizada no santuário mariano de Oziornoje, foi: "Maria nos ensina a amar". Foram quatro dias de oração e reflexão, dos quais participaram cerca de 500 jovens, acompanhados dos bispos, sacerdotes e religiosos.

Mas foram, sobretudo, dias de intercâmbio de testemunhos de fé, vivida em condições difíceis, como nos explica o próprio Dom Stanislaw Rylko.

Dom Stanislaw Rylko:- "Impressionou-me a alegria e a coragem da fé desses jovens que, apesar de serem uma exígua minoria em relação ao "mar muçulmano" que os circunda, demonstram uma forte e convicta identidade cristã, fruto precioso, sem dúvida, do intenso compromisso da Igreja naqueles países, em favor da Pastoral da Juventude. Sempre mais, os jovens descobrem Cristo como única resposta a suas perguntas acerca do sentido da vida, e a Igreja como uma verdadeira família. Cada edição desse encontro constitui um importante sinal de esperança para toda a Igreja que vive naquelas terras."

P. Dom Rilko, que impressão o senhor teve no contato com a comunidade eclesial católica que vive no Cazaquistão?

Dom Stanislaw Rylko:- "Durante minha breve permanência no Cazaquistão, procurei também conhecer _ na medida do possível _ a vida da Igreja naquele enorme país. É uma das ex-repúblicas da ex-União Soviética, que vive com todas as conseqüências _ no campo religioso _ de um longo período de perseguições aos fiéis. É uma Igreja que oferece um particular testemunho de fé e, por essa fé, num passado não tão distante, se chegou a pagar um preço muito alto, com prisões e, por vezes, verdadeiro martírio. Não obstante as cruéis perseguições, a fé não desapareceu. E isso se deu graças à coragem de tantos leigos, homens e mulheres; graças àquelas "babushkas" (avozinhas) que transmitiam a fé a seus netos e bisnetos; graças à coragem e ao zelo apostólico de sacerdotes que, sem olhar para o perigo, visitaram, clandestinamente, os católicos, batizaram catecúmenos, celebraram a missa nas casas e abençoaram casamentos." (RL/AF)







All the contents on this site are copyrighted ©.