2007-08-15 12:36:43

"Do Céu, Maria projecta a sua luz sobre a história da humanidade inteira;...precisamos da sua ajuda e conforto para enfrentarmos as provações e desafios de cada dia"; precisamos de senti-la mãe e irmã nas situações concretas da vida- salientou Bento XVI antes da recitação do Angelus na solenidade da Assunção de Nossa Senhora


(15/8/2007) Com a sua Assunção ao Céu, Maria não se afastou de nós, mas permanece ainda mais próxima e a sua luz projecta-se sobre a nossa vida e sobre a historia da humanidade inteira. Afirmou Bento XVI antes da recitação da oração mariana do Angelus, falando aos fiéis congregados ao meio dia no pátio do Palácio Pontifício de Castelgandolfo. O Papa começou por referir-se ao fundamento da celebração da Assunção de Nossa Senhora.
“Trata-se de uma festa antiga que tem o seu fundamento último na Sagrada Escritura: de facto ela apresenta a Virgem Maria estreitamente unida ao seu Filho divino e sempre a Ele solidária. Mãe e Filho aparecem estreitamente associados na luta contra o inimigo infernal até á vitoria plena sobre ele. Esta vitoria exprime-se em particular na superação do pecado e da morte, isto é na superação daqueles inimigos que São Paulo apresenta sempre juntos. Portanto – explicou o Papa – como a ressurreição gloriosa de Cristo foi o sinal definitivo desta vitoria, assim a glorificação de Maria também no seu corpo virginal constitui a confirmação final da sua plena solidariedade com o Filho tanto na luta como na vitória.
O Papa recordou que foi o Servo de Deus o Papa Pio XII que se fez interprete do profundo significado teológico deste mistério, pronunciando a 1 de Novembro de 1950 a solene definição dogmática deste privilégio mariano.
Bento XVI salientou depois que, com a sua Assunção ao Céu, Maria não se afastou de nós, mas permanece ainda mais próxima e a sua luz projecta-se sobre a nossa vida e a historia da humanidade inteira. atraídos pelo fulgor celeste da Mãe do Redentor, recorremos com confiança àquela que do alto nos olha e nos protege.
“Todos precisamos da sua ajuda e do seu conforto para enfrentarmos as provações e os desafios de cada dia; precisamos de senti-la mãe e irmã nas situações concretas da nossa existência . E para podermos partilhar um dia também nós para sempre o seu próprio destino, imitemo-la agora na sequela dócil de Cristo e no serviço generoso aos irmãos. Esta é a única maneira de poder saborear já durante a nossa peregrinação terrena, a alegria e a paz que vive em plenitude quem chega á meta imortal do Paraíso.
No final da recitação do Angelus Bento XVI, em ligação com Mariazell na Áustria, dirigiu a sua saudação aos jovens participantes na peregrinação àquele santuário mariano que este ano recorda os 850 anos de fundação e que será visitado pelo Papa a 8 de Setembro próximo.
Na peregrinação tomam parte adolescentes e jovens com idade entre os 14 e os 25 anos provenientes da Polónia, Republica Checa , Eslováquia, Hungria, Croácia, Bósnia-Herzegovina , Eslovénia, Alemanha, França e Itália que juntamente com os jovens austríacos reflectem sobre o tema “Pôr-se a caminho”.
Este encontro juvenil que termina neste domingo constitui também um momento de preparação para a visita de Bento XVI a Mariazell, no âmbito da viagem á Áustria, programada de 7 a 9 de Setembro próximo.








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