PRESIDENTE DOS BISPOS CHILENOS RESPONDE À SENADORA QUE O ACUSOU DE DESCONHECER AS
LEIS DA ECONOMIA
Santiago, 11 ago (RV) - O presidente da Conferência Episcopal Chilena, Alejandro
Goiċ Karmeliċ, bispo de Rancagua, assinalou que, embora não seja economista, o contato
com os mais pobres lhe permite perceber o drama em que vivem, daí a necessidade de
um salário justo. O discurso de Dom Alejandro respondia ao que disse a senadora Evelyn
Matthei. A parlamentar afirmou que o prelado "não tem nenhum conhecimento de economia",
pelo fato de ter reivindicado um "salário ético".
"Não sou economista, mas,
no contato com o povo, percebo os dramas dos mais pobres e busco das voz a seus sentimentos"
_ assegurou o prelado, em declarações à senadora, lançando um apelo à consciência
cristã, em favor de um país mais justo.
Dom Alejandro Goiċ Karmeliċ reiterou
que seu apelo era endereçado ao fiéis a Cristo, em especial aos católicos, além de
todas as pessoas de boa vontade, porque _ sublinhou _ "os católicos devem estar na
vanguarda da construção de um mundo mais justo". "Se há alguém que deve trabalhar
por uma sociedade mais justa, estes são os cristãos" _ arrematou o bispo de Rancagua.
Dom
Alejandro acrescentou que, "assim como foi recuperada a democracia" e o Chile registra
um crescimento econômico sustentável, é necessário dar lugar "a um país mais équo
e solidário, "por isso _ sublinhou _ falo de um "salário ético" no lugar do "salário
mínimo"". (SP/AF)