2007-08-07 17:56:33

IGREJA CELEBRA, NESTA SEGUNDA-FEIRA, O 29° ANIVERSÁRIO DA MORTE DO PAPA PAULO VI


Cidade do Vaticano, 6 agos (RV) - Celebra-se hoje, segunda-feira, o 29° aniversário da morte do papa Paulo VI, ocorrida no dia 6 de agosto de 1978, em Castel Gandolfo, na festa da Transfiguração do Senhor. Bento XVI lembrou, no Angelus dominical de ontem, como o papa Giovanni Battista Montini serviu fielmente o Senhor e a sua Igreja em anos difíceis.

Bento XVI é particularmente ligado a Paulo VI, pois foi ele quem o nomeou arcebispo de Monique e cardeal em 1977. No dia 3 de março passado, recebendo os membros do Instituto Paulo VI, Bento XVI o definiu como um "pontífice inesquecível", chamado "pela providência divina a guiar a barca de Pedro num período histórico marcado por muitos desafios e problemas, distinguindo-se pela sua sabedoria e prudência".

De papa Montini tinha lembrado o ardor missionário que o impulsionou a fazer suas viagens apostólicas, a cumprir gestos proféticos de grande valor eclesial, missionário e ecumênico. De fato, ele foi o primeiro papa a ir à Terra Santa, indicando assim "à Igreja que a estrada de sua missão é a de seguir as pegadas de Cristo". E Bento XVI disse:

"Com efeito, o segredo da ação pastoral que Paulo VI desempenhou com incansável dedicação, adotando às vezes decisões difíceis e impopulares, está em seu amor por Cristo: amor que vibra com expressões tocantes em todos os seus ensinamentos. A sua alma de pastor foi toda tomada por uma tensão missionária alimentada por um sincero desejo de diálogo com a humanidade. O seu convite profético _ reiteradas vezes proposto _ a renovar este mundo cheio de violências mediante 'a civilização do amor', nascia de um total abandono seu a Jesus Cristo, Redentor do homem."

Em nome deste pontífice, a opinião pública mundial entendeu a sua grandeza por ocasião de sua morte. Ele permanece ligado ao Concílio Vaticano II. Dito isso, o papa sublinhou:

"Se de fato foi João XXIII a convocá-lo e iniciá-lo, foi porém Paulo VI, seu sucessor, que levou a termo com mão delicada e firme. Não menos árduo foi para papa Montini guiar a Igreja no período pós-conciliar. Ele não se deixou condicionar por incompreensões e críticas, mesmo que tenha suportado sofrimentos e ataques por vezes violentos, mas permaneceu em toda circunstância firme e prudente como timoneiro da barca de Deus."

Bento XVI finalizou dizendo que "com o passar dos anos se torna sempre mais evidente a importância para a Igreja e para o mundo" do pontificado de Paulo VI, "como também o valor de seu alto magistério, do qual se inspiraram os seus Sucessores". (MJ)







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