CRESCE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NO MUNDO MUÇULMANO: DESTACA AJUDA À IGREJA QUE SOFRE
Lisboa, 7 agos (RV) - A crise dos sul-coreanos reféns dos talibãs no Afeganistão
é o exemplo mais recente dos riscos da ação missionária e do ambiente de crescente
intolerância radical no mundo muçulmano. Ainda que naquele país se viva uma situação
de guerra civil alimentada pelas milícias talibãs e o estilo destes missionários presbiterianos
seja susceptível de críticas, esta é uma parte do mundo "onde não há liberdade de
ação e onde, em muitos países, os padres e as irmãs são expulsos apenas por serem
cristãos": é o que ressalta a presidente da seção portuguesa da fundação Ajuda à Igreja
que Sofre,Catarina Martins.
Segundo ela, além "de países difíceis como a Coréia
do Norte ou China, pela ideologia política, assiste-se a um claro agravamento da situação
nos países muçulmanos". Esse fenômeno é particularmente evidente no Paquistão, onde
"o risco de vida é real para quem se converte do islã ao catolicismo".
No relatório
de 2006 da fundação Ajuda à Igreja que Sofre sobre a liberdade religiosa no mundo,
destacam-se mais de 200 ataques contra a minoria católica neste país, uma campanha
que começou visando os muçulmanos no início dos anos 90, antes de se estender aos
cristãos. (SP)