2007-07-18 19:44:34

PROVINCIAIS JESUÍTAS VISITAM A CHINA


Pequim, 18 jul (RV) - Desde quando, no dia 1º de janeiro de 2003, o prepósito-geral dos Jesuítas, Pe. Peter-Hans Kolvenbach, assinalou numa carta que a China era uma das cinco prioridades apostólicas da Companhia de Jesus _ e considerou essa preferência como "conatural ao serviço que a Companhia como um todo deseja oferecer" _ tem-se progredido no conhecimento e aproximação a esse país.

Nesse sentido, no mesmo dia em que o papa Bento XVI tornava pública sua carta aos católicos da China, quase 30 provinciais jesuítas de língua espanhola chegavam ao Gigante Asiático com a finalidade de conhecê-lo melhor e poder aproximar-se mais dele.

De 2 a 8 do corrente, provinciais da Companhia de Jesus na Espanha, Itália, Portugal e América Latina, visitaram a China e participaram de um seminário sobre o país do Extremo Oriente. Eles percorreram alguns lugares simbólicos de Pequim antigo, O templo budista tibetano e o Colégio de Confúcio, bem como os lugares jesuítas (antigo observatório e cemitério de Zhalan). Visitaram também o Seminário nacional da China onde participaram de um debate com o reitor do mesmo, Pe. John Chen, e ali celebraram uma Eucaristia.

A vinculação da Companhia de Jesus com a China remonta a seus inícios, quando um dos co-fundadores, São Francisco Xavier, morreu, 450 anos atrás, na Ilha de Sancián, situada à frente da costa da China, sem poder cumprir o sonho de evangelizar esse vasto território, como havia feito anteriormente com outras regiões do sudeste asiático.

Durante estes quatro séculos, um bom número de missionários da Companhia de Jesus seguiu o mesmo caminho de São Francisco Xavier.

As atuais atividades jesuíticas na China compreendem o trabalho dentro da Igreja, a formação universitária, o diálogo intercultural e o cuidado com os mais desprotegidos e necessitados.

Outro trabalho muito importante dos jesuítas no país se dá através do Instituto Ricci (nome do jesuíta italiano Mateo Ricci - 1552-1610 _ que levou para a China a ciência e a técnica da Europa, e para o Ocidente trouxe a civilização e as riquezas culturais do povo chinês). O Instituto Ricci, na atualidade, analisa a recepção do cristianismo no país e estuda a complexa história das missões católicas na China. (MZ)







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