CARTA DO PAPA POR OCASIÃO DO CENTENÁRIO DO ESCOTISMO MUNDIAL
Cidade do Vaticano, 02 jul (RV) - Cem anos atrás, na ilha de Brownsea, na Inglaterra,
o Gal. Robert Baden-Powel, organizou o primeiro campo de escoteiros do mundo. Em vista
do aniversário, que será celebrado em 1º de agosto próximo, Bento XVI enviou uma carta
ao presidente da Conferência Episcopal da França, Cardeal Jean-Pierre Ricard, em virtude
de ter sido nesse país que, logo após a I Guerra Mundial, se desenvolveu o escotismo
católico, graças a Pe. Jacques Sevin, fundador dos escoteiros franceses.
"A
formação integral da pessoa humana": essa é a oportunidade que, "mediante o jogo,
a aventura, o contato com a natureza, a vida de grupo e o serviço aos outros, é oferecida
após cem anos a todos aqueles que abraçam o escotismo" _ ressalta o papa.
Fecundado
pelo Evangelho _ escreve o pontífice _ "o escotismo não é somente lugar de crescimento
real, mas também lugar de uma proposta cristã forte e de um verdadeiro amadurecimento
espiritual e moral e também de um autêntico caminho de santidade", porque "o sentido
de responsabilidade intrínseco da pedagogia do escotismo conduz a uma vida na caridade
e ao desejo de colocar-se a serviço do próximo, à imagem do Cristo servidor".
Em
seguida, evocando o apelo feito por João Paulo II dez anos atrás por uma maior unidade
do escotismo católico, Bento XVI faz votos de que "as colaborações possam feitas no
respeito pela sensibilidade de cada movimento, em vista de uma maior unidade no seio
da Igreja".
Por fim, o papa agradece por todos os frutos do escotismo ao longo
desses cem anos, visto que "a promessa e a oração do escotismo constituem uma base
e um ideal a ser desenvolvido ao longo de todo o arco da existência". (RL)