Ser escuteiro é ser artifice de paz: Bento XVI recorda o centenário de fundação do
escutismo
(2/7/2007) “Dou graças ao Senhor por todos os frutos que o escutismo deu durante
este século.” É com estas palavras que Bento XVI recorda o centenário de fundação
da escutismo, da parte de Baden Powell, numa carta enviada ao presidente da Conferência
Episcopal de França, cardeal Jean-PierreRicard. Desde há um século – escreve o
Papa – através do jogo, da acção, da aventura, do contacto com a natureza, o espírito
de equipa e o serviço aos outros, uma formação integral da pessoa humana é oferecida
a todos aqueles que participam no escutismo. Fecundado pelo Evangelho – acrescenta
- o escutismo não á apenas um lugar de autentico crescimento humano, mas também o
lugar de uma proposta cristã forte e de um autentico amadurecimento espiritual e moral,
além de um caminho real de santidade. Segundo o Papa “o sentido de responsabilidade
que desperta a pedagogia do escutismo leva a uma vida na caridade e no desejo de colocar-se
ao serviço do próximo”. Recordando o apelo de João Paulo II lançado em 1997,
Bento XVI exorta a uma maior unidade no escutismo católico. A 1 de Agosto, data
do centenário do escutismo, todos aqueles que no mundo pronunciaram a promessa dos
escuteiros, serão convidados, individualmente ou em grupo, a renová-la e a efectuar
um gesto a favor da paz.