2007-06-22 16:37:15

CHINA INFLEXÍVEL EM SUAS CONDIÇÕES PARA SE APROXIMAR DO VATICANO


Pequim, 21 jun (RV) - O governo da China comunista reiterou suas condições para o restabelecimento de relações diplomáticas com o Vaticano, segundo declarações de um novo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês.

O porta-voz, Qin Gang, afirmou que "espera, sinceramente, numa melhora das relações entre Pequim e o Vaticano".

Em uma clara mensagem ao Vaticano, que se prepara para divulgar a carta de Bento XVI aos 12 milhões de católicos chineses _ a maioria dos quais vive na clandestinidade _ Qin Gang assinalou que "a China espera que o Vaticano possa ver com benevolência, o fato de os chineses desfrutarem de liberdade religiosa e que leve em consideração os progressos feitos pelos católicos na China".

As declarações são uma "advertência" _ por nada velada _ para que o documento pontifício não faça menção às perseguições, prisões e até mesmo mortes de membros do clero católico "clandestino", ou seja, aqueles que não se afiliaram à Associação Católica Patriótica, controlada pelo PC chinês.

O porta-voz reiterou, além disso, as duas condições propostas por Pequim, para o restabelecimento dos laços diplomáticos, inexistentes desde 1951: "O Vaticano deve romper relações diplomáticas com Taiwan _ que a China considera apenas como uma província rebelde _ e não deve interferir nos assuntos internos da China em nome da religião, vale dizer, não pode arrogar para si o direito de nomear os bispos". (JD)







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