2007-06-17 17:29:52

Tomar consciência da dimensão baptismal da santidade, um dom e tarefa de cada crente.


(17/6/2007) Na tarde deste Domingo ,na Catedral de São Rufino em Assis, Bento XVI encontrou os padres, diáconos, religiosos e religiosas. Uma ocasião para salientar que é importante na vida e na proposta pastoral que se tome consciência cada vez mais viva da dimensão baptismal da santidade. Ela é um dom e tarefa de cada um dos baptizados
“Os milhões de peregrinos que passam por estas ruas atraídos pelo carisma de Francisco – disse o Papa – devem ser ajudados a colher o núcleo essencial da vida cristã e a tender á sua “medida elevada”, que é precisamente a santidade. Não é suficiente que admirem, Francisco : através dele devem poder encontrar Cristo para o confessar e amar com “fé firme, esperança certa e caridade perfeita. Os cristãos do nosso tempo encontram-se cada vez mais a enfrentar a tendência a aceitar um Cristo diminuído, admirado na sua humanidade extraordinária, mas recusado no mistério profundo da sua divindade. O próprio Francisco sofre uma espécie de mutilação, quando é chamado em jogo como testemunha de valores ,embora importantes, apreciado pela cultura de hoje, mas esquecendo que a opção profunda, poderíamos dizer o coração da sua vida, é a escolha de Cristo. Em Assis, há necessidade mais do que nunca de uma linha pastoral de elevado perfil…..Uma proposta espiritual robusta que ajude também a enfrentar as tantas seduções do relativismo que caracteriza a cultura do nosso tempo.
A vós, ministros do Evangelho e do altar, a vós religiosos e religiosas - acrescentou Bento XVI – a tarefa de desenvolver um anúncio da fé cristã, em condições de responder aos desafios de hoje..”
E a este propósito encorajou-os a seguirem com confiança o plano pastoral que o Bispo de Assis lhes propôs. Nele estão indicadas as grandes e exigentes perspectivas da comunhão, da caridade, da missão, sublinhando que elas afundam as raízes numa conversão autentica a Cristo.
“A lectio divina, a centralidade da Eucaristia, a Liturgia das Horas e a adoração eucarística, a contemplação dos mistérios de Cristo na perspectiva mariana do Rosário – salientou o Papa – asseguram aquele clima e aquela tensão espiritual, sem os quais todos os empenhos pastorais, a vida fraterna, o próprio empenho a favor dos pobres, correria o perigo de naufragar por causa das nossas fragilidades e do nosso cansaço.








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