BISPOS DOS EUA PEDEM AO SENADO APOIO À RESOLUÇÃO 244
Washington, 15 jun (RV) - Os bispos dos EUA enviaram uma carta ao Senado, assinada
por Dom Thomas G. Wenski, presidente do Comitê de Política Internacional, na qual
manifestam seu apoio à resolução 224 do Senado, sobre o processo de paz entre israelenses
e palestinos.
"40 anos após a "Guerra dos 6 dias", a resolução 224 reconhece
que o único modo para construir um futuro melhor para os dois povos, é acabar com
décadas de conflitos, e começar a viver em paz, num clima de compreensão e segurança.
É o que deseja a maioria dos israelenses e palestinos" _ diz a carta.
Na prática,
os bispos defendem a resolução que contempla da existência de "dois Estados vizinhos,
na paz e na segurança, e de renúncia ao terror", e pede ao "Hamas e à Autoridade Nacional
Palestina (ANP) que reconheça Israel e os acordos assinados no passado, e que renuncie
ao terrorismo". A carta também convida os líderes dos dois países a trabalharem em
favor da paz.
Segundo Dom Wenski, a resolução 224 "requer do governo norte-americano,
uma ação diplomática forte, e indica a busca de uma solução como prioridade", fortalecendo
"a atividade empreendida por Condoleezza Rice na região". Daí o apelo dos bispos a
todos os senadores norte-americanos, a que sustentem o processo de paz, através do
apoio a essa resolução.
Na próxima segunda-feira, dia 25, Bento XVI visitará
a Biblioteca e o Arquivo Apostólico Vaticano, e manterá um encontro com as cerca de
200 pessoas que trabalham nesses dois setores do Vaticano.
Entre as várias
coisas que o papa verá, durante essa visita, está o famoso e integral papiro "Bodmer
14-15", que contém cerca de metade dos Evangelhos de Lucas e João. O pontífice já
viu duas partes desse antigo documento, que lhe foi apresentado no decorrer de uma
audiência especial, em janeiro passado. É a prova mais antiga do Evangelho de Lucas
e dentre as mais antigas de João, os dois evangelistas mais apreciados por Bento XVI.
O
manuscrito tem 144 páginas e remonta _ segundo estimativas _ ao período situado entre
175 e 225 d.C..
A visita do pontífice à Biblioteca adquire valor especial,
pois, a partir de 16 de julho, o local permanecerá fechado para reformas, por um período
de três anos, para importantes e urgentes obras de restauração. (CM)