2007-06-10 13:38:38

Adoração eucarística encorajada por Bento XVI, no Angelus dominical. Apelo do Papa a favor de todas as pessoas sequestradas


(10/6/2007) No domingo em que em muitos países a Igreja celebrava o “Corpo de Deus”, Bento XVI recomendou “vivamente” a prática da adoração eucarística. O Papa começou por evocar o mistério da “Santíssima Eucaristia, presença real do Senhor Jesus Cristo no Sacramento do altar”, recordando que Cristo quis assim “permanecer connosco e ser o coração pulsante da Igreja”. “Mesmo depois da Celebração dos divinos mistérios o Senhor Jesus permanece vivo no tabernáculo” – sublinhou Bento XVI, evocando o “elo intrínseco” entre a celebração e a adoração. “O maior acto de adoração da Igreja é o precisamente a Santa Missa, em si mesma”.
"A adoração fora da santa Missa prolonga e intensifica o que ocorreu na celebração litúrgica, tornando possível um autêntico acolhimento, profundo, de Cristo… Quereria aproveitar a oportunidade que me oferece a solenidade de hoje para recomendar vivamente aos Pastores e a todos os fiéis a prática da adoração eucarística."
Bento XVI exprimiu o seu “vivo apreço” aos Institutos de Vida Consagrada, assim como às associações e confrarias que se dedicam de modo especial à adoração eucarística, oferecendo assim a todos “um apelo à centralidade de Cristo na nossa vida pessoal e eclesial”. O Papa congratulou-se também com o facto de “muitos jovens irem redescobrindo a beleza da adoração, pessoal e comunitária” e convidou os padres a encorajarem neste sentido os grupos juvenis, seguindo-os de perto para assegurar “formas sempre apropriadas e dignas” de adoração comunitária, “com adequados tempos de silêncio e de escuta da Palavra de Deus”.
"Na vida de hoje, muitas vezes rumorosa e dispersiva, é mais do que nunca importante a capacidade de silencia interior e de recolhimento: a adoração eucarística permite fazê-lo não só centrado no ‘eu’, mas sim em companhia daquele ‘Tu’ cheio de amor que é Jesus Cristo, ‘o Deus próximo de nós’."
E o Papa concluiu fazendo votos de que “a Virgem Maria, Mulher eucarística, nos introduza no segredo da verdadeiro adoração”. “O seu coração, humilde e simples, estava sempre recolhido e concentrado no mistério de Jesus, no qual adorava a presença de Deus e do seu Amor redentor. Que por intercessão de Maria cresça em toda a Igreja a fé no Mistério eucarístico, a alegria de participar na santa Missa, especialmente dominical, e o impulso a testemunhar a imensa caridade de Cristo”.
 
Foi depois da recitação das Ave Marias, Bento XVI referiu o facto de que lhe é frequente pedido que se interesse por pessoas, nomeadamente padres católicos, sequestrados por diversos motivos e em várias partes do mundo. Apelos que de modo algum o deixam insensível: "Dirijo o meu premente apelo aos autores de tais actos execráveis, para que tomem consciência do mal realizado e restituam sem mais tardar ao afecto dos seus entes queridos todos os que se encontram detidos. Confio as vítimas à materna protecção de Maria Santíssima, Mãe de todos os homens."








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