2007-06-02 18:05:19

A CRISE HUMANITÁRIA EM DARFUR FOI UM DOS TEMAS ABORDADOS PELO PAPA, NA AUDIÊNCIA A CINCO NOVOS EMBAIXADORES


Cidade do Vaticano, 1º jun (RV) - Bento XVI iniciou suas atividades de hoje, recebendo em audiência, na Sala do Consistório, os novos embaixadores do Paquistão, Islândia, Estônia, Burundi e Sudão junto à Santa Sé, para a apresentação de suas credenciais.

As nações ricas não devem abusar das riquezas do Planeta, mas sim ajudar os Estados mais pobres a ocuparem seu lugar no desenvolvimento econômico mundial. E as religiões devem colaborar para formar seus seguidores, no respeito a todo credo e cultura.

Foram os dois conceitos principais em torno dos quais o Santo Padre impostou seu discurso aos cinco diplomatas. Mas o papa abordou também o drama em Darfur _ sudeste do Sudão.

"No mundo atual _ salientou o pontífice _ é mais do que nunca necessário reforçar os laços que unem os países, dando uma atenção muito particular às nações mais pobres. De fato, não é possível utilizar impunemente as riquezas dos países mais pobres, sem que estes últimos possam ter sua parte no crescimento mundial. É dever das autoridades de todos os países, trabalharem juntos por uma melhor distribuição das riquezas e dos bens do Planeta. Tal colaboração terá também repercussões sobre a solidariedade, a paz e a vida fraterna dentro dos Estados, bem como entre eles."

O Santo Padre lançou um apelo coletivo, em favor de um "renovado compromisso por parte de todas as nações, em particular das mais ricas, a fim de que todos os homens _ disse ele _ tomem consciência de sua responsabilidade na matéria, e aceitem transformar seu modo de viver segundo uma distribuição sempre mais justa".

"Seja-me permitido também, ressaltar o papel que as religiões assumem nesse âmbito. Elas têm o dever de formar os seus membros _ sublinhou o pontífice _ num espírito de relação fraterna entre todos os habitantes de um mesmo país, com uma atenção respeitosa para com todos os homens. Por outro lado, uma verdadeira prática religiosa não pode ser fonte de divisão ou de violência entre as pessoas e entre as comunidades. Pelo contrário, ela tem em sua base a consciência de que toda pessoa é um irmão que deve ser protegido e ajudado a crescer." (RL)







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