2007-05-24 19:37:33

BENTO XVI: FÉ CATÓLICA É FATOR DE UNIFICAÇÃO PARA A NAÇÃO ITALIANA


Cidade do Vaticano, 24 mai (RV) - Uma força viva, radicada na sociedade, comprometida em promover os valores fundamentais, a partir da família e da ajuda aos mais necessitados: com essas palavras, Bento XVI descreveu a Igreja italiana, na audiência desta manhã, no Vaticano, aos membros da Conferência Episcopal Italiana (CEI), por ocasião de sua 57ª Assembléia Geral.

Em seu discurso aos bispos italianos, Bento XVI expressou sua convicção de que, na Itália, a "fé é viva" e "profundamente radicada", e a Igreja "é uma realidade do povo, capilarmente próxima às pessoas e às famílias". O papa indicou o Catolicismo como fator de coesão da sociedade italiana.

"Percebemos todos os dias _ observou o pontífice _ no debate público amplificado pelos meios de comunicação, assim como _ embora de modo diverso _ na vida e nos comportamentos das pessoas, o peso de uma cultura caracterizada pelo relativismo moral, pobre de certezas e rica, ao invés, de reivindicações não raramente injustificadas."

Eis, então, "a necessidade de um fortalecimento da formação cristã, mediante uma catequese mais substanciosa". O pontífice frisou a urgência de colocar constantemente Deus "no centro da vida" das comunidades. E reiterou a importância que deve ser reservada ao cuidado para com as vocações ao sacerdócio, "como também a solicitude pela formação permanente e pelas condições nas quais vivem e atuam os sacerdotes".

Bento XVI dedicou boa parte de seu discurso à família, recordando aos prelados italianos que eles têm "uma precisa responsabilidade" não somente em relação às Igrejas a eles confiadas, "mas também para com toda a nação".

No "pleno e cordial respeito pela distinção entre Igreja e política" _ disse o papa _ não "podemos deixar de nos preocupar" com aquilo que é bom para o homem e "concretamente, com o bem comum da Itália".

"A recente manifestação em favor da família, realizada por iniciativa do laicato católico, mas compartilhada por muitos não-católicos, foi uma grande e extraordinária festa do povo, que confirmou que a própria família está profundamente radicada no coração e na vida dos italianos. Esse evento certamente contribuiu para tornar visível a todos, aquele significado e aquele papel da família na sociedade. Papel que precisa ser compreendido e reconhecido hoje, diante de uma cultura que se ilude em favorecer a felicidade das pessoas, insistindo, unilateralmente, na liberdade dos indivíduos singularmente considerados." (RL)







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