2007-05-16 17:38:56

CONDENADO A 30 ANOS DE PRISÃO O MANDANTE DO ASSASSINATO DE IRMÃ DOROTHY


Belém, 16 mai (RV) - A Justiça do Pará, norte do Brasil, condenou, nesta terça-feira, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura a 30 anos de reclusão, por ter sido reconhecido como mandante do assassinato da Irmã Dorothy Stang _ a missionária norte-americana radicada no Brasil _ perpetrado no dia 12 de fevereiro de 2005.

Ir. Dorothy atuava em favor do desenvolvimento sustentável da região amazônica e das pequenas comunidades locais, o que contrariava os interesses dos grandes fazendeiros da região, assim como dos grileiros.

Vitalmiro Bastos de Moura é o quarto acusado de envolvimento no crime a ser julgado. Em dezembro de 2005, Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista foram condenados como executores do crime, respectivamente a 27 e 17 anos de reclusão. Eles foram reconhecidos culpados de homicídio qualificado, em razão da promessa de recompensa por parte do mandante, pelo crime ter sido cometido por motivo torpe, e ainda por ter sito utilizado um meio que impossibilitou a defesa da vítima. De fato, Ir. Dorothy Stang foi assassinada com 6 tiros disparados pelas costas.

Amair Feijoli da Cunha foi condenado a 27 anos de reclusão, como intermediário do crime, mas foi beneficiado com a redução de um terço da sentença, devido ao recurso de "delação premiada".

Regivaldo Pereira Galvão _ também acusado de ser mandante do crime _ chegou a ser preso, mas conseguiu obter o habeas corpus e aguarda o julgamento em liberdade.

O resultado foi comemorado por 900 agricultores de vários municípios, que estavam, desde segunda-feira, diante do Tribunal de Justiça, acompanhando o julgamento. (RR)







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