"BONS SOLDADOS E CRISTÃOS EXEMPLARES": A MISSÃO DOS GUARDAS SUÍÇOS PONTIFÍCIOS, RECEBIDOS
HOJE PELO PAPA
Cidade do Vaticano, 05 mai (RV) - Uma longa história de fé e amor, que dura
cinco séculos: a história da Guarda Suíça Pontifícia, que Bento XVI recebeu esta manhã,
com os seus familiares, na Sala Clementina, no Vaticano, por ocasião da cerimônia
de juramento de 38 recrutas, que terá lugar na tarde de amanhã, domingo, no Pátio
São Dâmaso, no dia da memória dos 147 caídos em defesa do papa Clemente VII, durante
o Saque de Roma, no dia 6 de maio de 1527.
As celebrações terão início de manhã,
no pátio de honra da Caserna, após a santa missa na basílica vaticana, presidida pelo
secretário para as Relações com os Estados, o Arcebispo Dominique Mamberti.
O
juramento dos novos recrutas é "um ato muito solene e significativo para a Sé Apostólica"
_ recordou Bento XVI, completando 501 anos da fundação, sob o papa Júlio II, desse
corpo da guarda cuja história se "entrelaçou intimamente com os eventos e a vida da
Igreja".
"Uma longa história de fidelidade e de generoso serviço prestado sempre
com dedicação _ frisou o pontífice _ até o heroísmo do sacrifício da vida." Daí, o
renovado agradecimento de Bento XVI à Guarda Suíça, pela constante "ajuda, apoio e
proteção" oferecidos à pessoa do papa, com uma "presença silenciosa, mas eficiente"
onde "o profissionalismo" se conjuga com "o amor" por Cristo e sua Igreja.
"Bons
cristãos e soldados exemplares" _ como recomenda o novo regulamento do corpo pontifício
aprovado no ano passado por Bento XVI, por ocasião do quinto centenário, no qual se
pede à Guarda Suíça "que evite aquilo que contrasta com a fé, a moral cristã e os
deveres do próprio estado" buscando "um estilo de vida simples e sóbrio", exercendo
"um espírito de solidariedade cristã", chamados "à santidade" no cotidiano cumprimento"
dos próprios "deveres".
Por fim, o papa fez um encorajamento aos neo-alabardeiros,
para que trabalhem todos os dias "com coragem e fidelidade", a exemplo dos santos
protetores Martinho, Sebastião e Nicolau de Flϋe. (RL)