Abuja, 24 abr (RV) - A eleição para escolher o novo presidente da Nigéria e
os governadores estaduais ficou marcada pela violência, má organização, falta de transparência
e irregularidades generalizadas.
Os observadores da União Européia disseram
ontem, que as eleições na Nigéria, realizadas no último fim de semana, registraram
várias irregularidades e "não foram críveis".
Na iminência do pleito eleitoral,
os bispos nigerianos divulgaram uma carta pastoral, na qual afirmam, entre outras
coisas, que "os cidadãos são chamados a condenar a política de rancor, da exclusão
e da violência, e a encorajar seus dirigentes a promoverem uma cultura marcada pelo
respeito recíproco e pelo debate transparente, sobre os temas do desenvolvimento nacional,
no espírito da lealdade".
A Conferência Episcopal da Nigéria condena os homicídios
por motivos políticos, os seqüestros e outros atos de violência registrados no país,
sublinhando que "a democracia só pode crescer num clima de paz e segurança". (JD)