Tornar os pobres protagonistas do seu desenvolvimento
(21/4/2007) A colaboração no desenvolvimento do homem todo e de todos os homens é
um dever de todos em relação a todos, e a paz no mundo depende em grande parte da
solidariedade internacional. Estes dois ensinamentos mais recentes do Magistério social
da Igreja foram reafirmados pelo Presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz o
Cardeal Renato Martino num seminário internacional de estudo, em Roma, sobre o tema
“diálogo social e Mediterrâneo: perspectivas e estratégias de cooperação. Depois
de ter salientado que a cooperação internacional á chamada a realizar entre outras
coisas uma concertação mundial équa para o desenvolvimento , capaz de superar qualquer
posição de prepotê ncia e de submissão, o cardeal Martino não exitou afirmar que
com estes objectivos talvez seja necessário mudar estilos de vida, modelos de produção
e de consumo, as estruturas de poder que governam as sociedades, para as orientar
segundo uma adequada concepção do bem comum com referência á família humana inteira. O
Presidente do Conselho pontifício Justiça e Paz salientou depois a exigência de repensar
a cooperação internacional em termos de uma nova cultura da solidariedade.. Concebida
como semente de paz, a cooperação não se pode reduzir á ajuda e assistência tendo
mesmo como objectivo ganhar vantagens numa segunda volta , graças aos recursos postos
á disposição. Pelo contrário ela deve exprimir um empenho concreto e tangível de
solidariedade, de maneira a tornar os pobres protagonistas do seu desenvolvimento
e permitir ao maior numero possível de pessoas, explicar nas circunstancias concretas,
politicas e económicas em que vivem, a criatividade ti+pica da pessoa humana, da
qual depende também a riqueza das nações.